
A Fundação Municipal de Saúde (FMS) confirmou que já notificou quatro casos suspeitos da varíola do macaco (Monkeypox) em Teresina. Na capital piauense, os casos são monitorados pelo Comitê de Operações Emergenciais da FMS (COE-FMS), que também acompanha os dados da Covid-19. Até o momento, nenhuma das notificações dessa varíola foi confirmada.
O infectologista do COE-FMS, Walfrido Walmito, ressalta que, no dia 23 de julho, “a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que a situação da varíola dos macacos se configura como emergência de saúde pública de interesse internacional”.
“Desde 2020, o COE-FMS monitora os indicadores epidemiológicos da COVID-19 e subsidia a gestão municipal nas tomadas de decisão em saúde pública. O comitê é composto profissionais de diversas áreas, como: infectologia, virologia, enfermagem, saúde pública e análise de sistemas de informação”, ressalta a FMS.
PRIMEIRO CASO CONFIRMADO NO PIAUI
Ele já cumpriu o isolamento de 21 dias e não transmite mais a doença. O infectado apresentou sintomas após contato com uma pessoa que esteve em país estrangeiro, com registro da doença.
As pessoas próximas desse paciente também foram acompanhadas pela equipe de vigilância municipal de saúde e não apresentaram sintomas dessa varíola.
CASOS EM INVESTIGAÇÃO NO PIAUI
No início dessa semana, o superintendente da Sesapi, Herlon Guimarães, informou que no estado existem cinco casos que continuam em investigação nas cidades de Esperantina, Parnaíba, União, Curralinhos e Hugo Napoleão. A Sesapi aguarda os resultados dos exames para comprovar ou descartar a doença. Nessa lista ainda não estava inclusivo os casos suspeitos na capital.
SOCIEDADES MÉDICAS ALERTAM SOBRE CUIDADOS
Segundo divulgou a Agência Brasil, “as sociedades Brasileira de Urologia (SBU) e Brasileira de Infectologia (SBI) divulgaram uma nota alertando médicos e a população em geral para a importância de estarem atentos ao surgimento de lesões na pele”. Elas alertam para a subnotificação do casos já que os sintomas da varíola podem ser confundir com outras doenças, inclusive as sexualmente transmissíveis.
Prevenção
– A varíola do macaco é classificada como uma doença viral rara, podendo ser transmitida por abraços, beijos, massagens, relações sexuais, secreções respiratórias e através do contato com objetos e superfícies com que uma pessoa doente teve contato. A região anogenital tende a ser uma das mais atingidas pelas feridas provocadas pela doença.
– De acordo com as sociedades Brasileira de Urologia (SBU) e Brasileira de Infectologia (SBI), as pessoas podem se proteger e ajudar a conter a disseminação do vírus que causa a varíola dos macacos, o hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês), com medidas como a frequente limpeza das mãos com álcool 70% ou com água e sabão.
– Além de evitar contato físico com pessoas que possam estar infectadas, deve-se evitar compartilhar objetos de uso pessoal, roupas de cama e toalhas até a exclusão do diagnóstico ou o completo desaparecimento das lesões. Quem teve contato com pessoas infectadas, devem estar atentos ao eventual surgimento de sintomas associados à doença.
– Por fim, as entidades destacam que a epidemia atual não se correlaciona com a transmissão de animais para humanos. Assim sendo, não se justifica nenhum tipo de atitude e, muito menos, crueldade em relação aos animais, incluindo os macacos.
Fonte: Agência Brasil
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