Malu Barreto
malubarreto@tvclube.com.br
O Instituto de Medicina Legal de Teresina está com 21 corpos que passaram do prazo de identificação e vão ser enterrados como indigentes nos cemitérios do município. De acordo com o diretor do IML, Antônio Nunes, 15 já foram sepultados e restam seis no instituto.
Nunes fez um apelo para que pessoas que possuem familiares desparecidos compareçam ao IML de Teresina, para fazer o reconhecimento dos cadáveres. “Quando recebemos corpos sem identificação guardamos aqui por no mínimo 30 dias a 6 meses. Não há um prazo máximo, geralmente é esse tempo, mas se as geladeiras ficarem muito cheias, não podemos ficar segurando muito tempo”, explicou.
Atualmente o IML de Teresina possui 11 geladeiras, cada uma delas comportam de 4 a 6 corpos, segundo Nunes é de praxe que antes de serem sepultados, os corpos sejam descongelados. O diretor explicou ainda que o IML faz um cadastro de todos os cadáveres. “Coletamos digitais, fazemos fotos, todos os registros e marcamos a sepultura para caso, apareça depois, algum parente seja possível identificar aquela pessoa”.
A maioria dos cadáveres sem identificação no Instituto tiveram mortes violentas ou são moradores de rua e de acordo com o diretor, algumas vezes a família não quer saber. “Já teve caso de acharmos a família, mas não querem saber do corpo e ele fica aqui e depois fazemos o sepultamento”, finalizou.
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