
Thálef Santos e Francine Dutra*
thalefsantos@tvclube.com
O coordenador do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa “Baretta”, afirmou que a equipe de investigação da morte do empresário Rafael Soares, de apenas 24 anos, já está com a identidade de pelo menos dois criminosos envolvidos no crime. Inicialmente, o caso é investigado como roubo seguido de morte – latrocínio, mas a família da vítima acredita em execução.
“Já estamos com a investigação bem avançada. Já temos um indicativo de autoria dos dois envolvidos; velhos conhecidos. Já foram identificados e agora estamos colocando eles na cena do crime. Eu acredito que nas próximas horas e nos próximos dias os dois autores material do crime estarão presos. São dois indivíduos já conhecidos da polícia por prática de roubo, assalto e tráfico de drogas”, explica o delegado.
O delegado relata que os criminosos já monitoravam a movimentação do empresário, mas não sabe informar se havia dinheiro na mochila roubada.
“A família disse que ele sempre andava com uma quantia em dinheiro, mas não dizer. Sabe-se que havia um notebook na mochila”, conta.
Além das imagens, a investigação conta com provas sigilosas que apontam que os criminosos estariam recebendo informações privilegiadas. “Aquelas imagens são o de menos, o que nós estamos buscando agora é legitimar as provas”.
O delegado Bareta acrescenta que apenas um disparo atingiu a vítima, mas a trajetória de perfuração na nádega esquerda até a saída pelo tórax no lado direito provocou muitos ferimentos nos órgãos vitais.
Já a família afirma que a equipe de atendimento do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) constatou “pelo menos” cinco ferimentos de bala na vítima. A informação deve ser confirmada apenas com o laudo cadavérico.
Segundo o delegado Baretta foi recolhido, na segunda-feira (26), durante exame pericial, um projétil de dentro do carro pelo perito de plantão, que será analisado em microcomparação balística.
Família
A irmã de Rafael, Stéphanie Beatriz, conta que a suspeita da família é de que houve um crime de execução; não de assalto. Que a morte de Rafael tenha sido encomendada.
Stéphanie afirma que, como todos sabem, o ramo em que ele trabalhava é um meio de grande competitividade e violência entre os concorrentes. Rafael Soares era um rapaz novo no mercado e já conquistava um espaço significativo, segundo a irmã.
Ela afirma que pelas imagens de câmeras de segurança seria possível que Rafael não tivesse informado a família de alguma ameaça. “Parecia que ele sabia que iriam cometer algo”, conta.
*Sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso.
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