
O Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, voltou a ser maior causa de mortalidade no Brasil em 2022, segundo dados do Portal de Transparência dos Cartórios de Registro Civil. No Hospital de Urgência de Teresina (HUT), 452 pessoas foram atendidas diagnosticadas com AVC entre janeiro e outubro de 2022, o que representa um aumento de 39% em relação ao mesmo período de 2021.
“Vemos um aumento progressivo do número de pessoas que chegam ao HUT com sintomas de AVC que em muitos casos podem ser evitados desde que sejam controlados fatores de risco como o excesso de peso, o colesterol, a hipertensão, a diabete, cigarros e o sedentarismo”, explica o médico Fábio Marcos, diretor-geral do HUT.
Sintomas
Segundo o diretor, reconhecer os sinais do AVC é fundamental para ajudar a salvar a vida de quem inicia um quadro da doença. Entre os sintomas estão a fraqueza, paralisia parcial ou total de um lado do corpo, alteração ou perda momentânea da visão em um dos olhos, dificuldade para falar, lábio torto, desequilíbrio, tontura e dores de cabeça persistentes. Caso apresente estes sintomas, é fundamental buscar um atendimento de emergência o mais rápido possível.
O AVC é considerado silencioso por se desenvolver ao longo dos anos devido ao surgimento de doenças como a hipertensão, diabete e obesidade. Elas estão associadas ao uso excessivo de sal, açúcar, gordura e o hábito de fumar. Há também condições que não podem ser modificadas, como casos genéticos e de pacientes com doenças renais crônicas que podem ter chances de sofrer o AVC.
Porém, o acompanhamento regular pode ser feito nos postos de saúde, com consultas de rotina, aferição da pressão arterial, da glicose e exames de sangue. A prevenção pode evitar 90% dos casos, segundo o HUT.
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