
Luana Fontenele*
luanafontenele@tvclube.com.br
A jornalista e professora da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Jacqueline Dourado, realiza campanha nas redes sociais para arrecadar fundos para tratamento de sua esposa, diagnosticada com doença rara, agressiva e de rápida evolução.
A advogada Marileide Pedro da Silva, de 60 anos, recebeu o diagnóstico da doença Creutzfeldt-Jakob Esporádica, com isso foi dada a largada para iniciar os exames e os tratamentos paliativos, já que se trata de uma doença sem cura.
Desde então, a jornalista utiliza as redes sociais para pedir orações e ajudas financeiras para arcar com os custos dos tratamentos.
“Nossa Marileide, para os mais íntimo Juju, foi diagnosticada com uma rara e agressiva doença de rápida evolução e prognóstico ruim. Precisamos de ajuda financeira neste momento ruim e, mais do que isso, orações”, publicou a jornalista
Creutzfeldt-Jakob Esporádica
De acordo com o Ministério da Saúde, A doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) é uma doença neurodegenerativa, caracterizada por provocar uma desordem cerebral com perda de memória e tremores. É de rápida evolução, e de forma inevitável, leva à morte do paciente.
A doença é um tipo de Encefalopatia Espongiforme Transmissível (EET). As EET são chamadas assim por causa do seu poder de transmissibilidade e suas características neuropatológicas que provocam alterações espongiformes no cérebro das pessoas (aspectos esponjosos).
As principais formas clínicas da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) são, Latrogênica, Hereditária e a Esporádica, que o caso de Marileide Pedro.
Essa forma clínica se caracteriza por afetar geralmente pessoas entre 55 a 70 anos e é discretamente mais prevalente em mulheres. Considerando que o risco de desenvolver DCJ aumenta com a idade, em pessoas com mais de 50 anos a taxa anual é de aproximadamente 3,4 casos por milhão.
Esta forma da doença não apresenta causa e fonte infecciosa conhecida, nem relação de transmissibilidade comprovada de pessoa a pessoa.
Como ajudar
Para arcar com os cuidados paliativos, que consistem em um conjunto de práticas de assistência ao paciente incurável que visa oferecer dignidade e diminuição de sofrimento, a família disponibilizou o PIX (CPF): 227.596.383-91 e a Conta do Banco do Brasil: Ag. 3178-X/ Cc. 3231-X, no nome de Jacqueline Lima Dourado.
“Passando aqui para agradecer e pedir ajuda. As doações têm sido muito importantes para enfermeiras, fisioterapia, medicamentos, óleos e curativos para escara. Além de uma alimentação de primeiríssima qualidade. Adquirimos colchão pneumático, mais umidificador, cadeira de rodas e de banho, lençóis especiais. Exames que fogem o plano também tem sido pago. Vocês são muito importantes. Fé e Gratidão! A luta continua a cada turno e a cada hora”, declarou a esposa de Marileide.
*Estagiária sob supervisão da jornalista Malu Barreto.
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