Emanuel Pereira
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A Copa do Mundo é o momento em que as mamães esbanjam criatividade ao produzir as filhas com acessórios em verde e amarelo. Para as crianças, é um momento de torcer pela seleção brasileira, mas para as artesãs e empreendedoras, é uma oportunidade para aumentar as vendas e o faturamento.

É o caso da Francisca Monteiro, de 44 anos, que produz laços, tiaras e pulseiras infantis há quatro anos. A artesã conta as filhas foram a inspiração para dar início a este trabalho.

“Deixei de trabalhar no comércio para cuidar das minhas filhas e precisava ganhar dinheiro em casa. Tentei fazer lembrancinhas de aniversário e docinhos de festa, mas nenhum deu certo. Então, comecei a produzir os lacinhos para as minhas filhas e isso me motivou a pesquisar mais sobre esta área e conquistar clientes”, disse.

Para a empreendedora, datas e eventos comemorativos são importantes para aquecer as vendas. Por esta razão, ela afirma que ter capital de giro e planejamento foi essencial para a produção dos artigos da Copa.

“É muito importante organização e capital de giro para comprar todo o material com muita antecedência. Eu adquiri as minhas matérias-primas em julho, pois, se deixar para a última hora, é difícil encontrar”, frisou.

Esta é a segunda Copa do Mundo na qual a artesã produz acessórios em verde e amarelo. Segundo Francisca, a competição de 2018 foi mais lucrativa, mas ela torce para que a seleção brasileira chegue à final e prolongue as vendas dos artigos.

“Considero que as vendas foram mais fracas neste ano, se comparada à Copa do Mundo anterior. Mas eu sigo investindo em divulgações nas redes sociais e torcendo pelo Brasil, porque se a seleção chegar à final, eu vendo mais laços”, finalizou.

*Estagiário sob supervisão da jornalista Malu Barreto.

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