7 de julho de 2025

TRT determina que empresas de ônibus paguem funcionários

Redação

Publicado em 23/12/2022 20:39

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Ônibus em Teresina – Foto: Francine Dutra/ClubeNews

A juíza do Trabalho substituta Benedita Guerra Cavalcante determinou, nesta sexta-feira (23), que as empresas que fazem parte do consórcio que gere o sistema de transporte público de Teresina, façam o pagamento salarial atrasados aos trabalhadores do sistema.

Na quinta-feira (22) e sexta (23), os motoristas e cobradores de ônibus fizeram três paralisações no Centro de Teresina, para cobrar pelos pagamentos.

Os motoristas e cobradores de ônibus recebem por quinzena: 60% do salário no dia 5 e 40% no dia 20 de cada mês. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro) os trabalhadores não receberam a segunda parte do salário do mês de dezembro, de 40%, conforme estabelecido na convenção coletiva da categoria.

Na decisão, a juíza considerou a cláusula que consta na convenção coletiva de trabalho feita entre a categoria e as empresas, que determina o pagamento:

“As empresas se obrigam a conceder o adiantamento salarial no valor equivalente a 40% (quarenta por cento) do respectivo salário do empregado, 15 (quinze) dias após o pagamento mês anterior, a partir de junho de 2022.”, diz o documento.

Operação tartaruga

Motoristas e cobradores de ônibus voltaram a paralisar suas atividades na manhã desta sexta-feira (23). O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro) afirmou que a categoria reivindica o pagamento de salários atrasados.

Os trabalhadores realizam a primeira paralisação na manhã de quinta-feira (22), por volta das 6h30 e encerrou cerca de duas horas depois. E voltaram a paralisar as atividades entre as 15h e as 17h.

Conforme o Sintetro, cerca de 1.200 profissionais do sistema de transporte público estão com parte dos salários atrasados, os 40% que deveriam ser pagos no dia 20 de cada mês.

Segundo os trabalhadores do sistema de transporte público, as atividades podem ser paralisadas diariamente até que seja feito um acordo com empresários e a Prefeitura de Teresina.

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