
O ex-estudante de medicina, Marcos Vitor Aguiar Dantas, preso na terça-feira (17) após mais de um ano foragido, usava a identidade falsa com nome de “Pedro Saldanha” para dificultar o cumprimento do mandado de prisão pela condenação de 33 anos de prisão pelos estupros de vulnerável envolvendo duas crianças, uma irmã e uma prima. Os policiais chegaram a estar lado a lado com o acusado e acompanhar a rotina dele para confirmar a verdadeira identidade.
O delegado Anchieta Nery, que acompanhou as investigação enquanto titular da Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática (DRCI), comentou, nesta quinta-feira (19), que o condenado vivia uma “vida tranquila” em Buenos Aires, mas, após a condenação, em novembro do ano passado, mudou de cidade.
Na capital argentina, ele trabalhava em um restaurante – na área nobre – e morava em um hostel, dividindo o quarto com outras pessoas.
A informação sobre a nova residência chegou ao conhecimento da Polícia Civil do Piauí no final de 2022. “A gente realizou algumas diligências em ambientes cibernéticos para tentar mesmo com a distância confirmar se esse suposto Pedro Saldanha, com esse nome diferenciado, seria o Marcos Vitor”.
“A gente chegou a estar do lado dele, acompanhar a rotina dele e, por meio de uma série de elementos, que podem ser provas biológicas, provas cibernéticas, a gente fechou essa identidade e pediu apoio à Polícia Federal do Brasil, representação da Interpol”, disse Nery.
Segundo o delegado, “ele tinha uma vida tranquila na cidade de Buenos Aires. Tinha até um trabalho nessa cidade, mas quando saiu a condenação, isso mexeu com o emocional dele, de 33 anos de condenação, e já mudou para uma nova cidade, Mar del Plata, onde foi preso”.
As mães das crianças denunciaram os casos de abuso em setembro de 2021 e, no dia 7 de outubro do mesmo ano, foi decretada a prisão preventiva do acusado, que já estava em local desconhecido.
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