27 de julho de 2025

Vídeo: polícia reconstitui morte da menina Débora durante assalto em Teresina

Carlienne Carpaso

Editora
Publicado em 02/03/2023 22:02

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A Polícia Civil do Piauí realiza, nesta quinta-feira (2), a reconstituição simulada dos fatos para apurar as circunstâncias da morte da Débora Vitória, de 6 anos, morta a tiros, no dia 11 de novembro de 2022, durante uma tentativa de assalto.

Equipes do Departamento de Proteção à Pessoa (DHPP) e do Departamento de Polícia Técnico-Científica estão na rua onde o crime acontece, no bairro Ilhotas, zona Sul de Teresina. A reconstituição iniciou no final da tarde de hoje (02/03), sem hora para finalizar.

Entre os suspeitos de matar a criança está um policial militar, que reagiu ao assalto no qual a mãe da criança era a principal vítima. Ele participa da reconstituição.

Além do policial, a mãe da criança e o homem apontado como o assaltante também participação da simulação.

Eles participam da reconstituição em momentos diferentes, cada um dando a sua versão. Uma boneca simbolizou o corpo da criança.

Polícia Civil reconstitui cena da morte da menina Débora Vitória – Foto: Livia Ferreira

INQUÉRITO 

Em dezembro de 2022, o DHPP concluiu o inquérito e indiciou o policial militar envolvido no caso por homicídio doloso.

Na época, a delegada Nathália Figueiredo informou que o projétil encontrado no corpo da criança era um “núcleo de chumbo que, microscopicamente, não daria para se fazer a comparação balística”.

“No entanto, no local do crime, a perícia coletou um encamisamento e ele estava numa poça de sangue e por exame de DNA foi confirmado que esse sangue era da Débora. Através do exame foi confirmado que o encamisamento tinha compatibilidade com os projéteis da arma do policial. E por análise microscópica, chegou-se à conclusão que o núcleo de chumbo encontrado no braço da vítima pertencia a esse encamisamento”, explicou.

 

DEFESA DO POLICIAL 

A defesa do policial militar apontado como o autor do disparo que matou a menina Débora Vitória afirmou que não questiona o trabalho da Polícia Civil do Piauí, mas que são necessários mais exames para afirmar a autoria do crime.

Otoniel Bisneto, advogado do policial militar, reforça que – tecnicamente – compatibilidade não significa certeza. Por isso, é fundamental mais exames complementares para afirmar a balística.

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