
Thálef Santos*
thalefsantos@tvclube.com
Crianças que não param quietas são vistas muitas vezes como indisciplinadas, mas o médico psiquiatra Vicente Gomes lembra que é importante dar atenção a esses traços para identificar uma possível hiperatividade.
Apesar do foco de muitos adultos está voltado às crianças, o especialista ressalta que esta condição pode afetar pessoas de todas as idades.
O médico explica que o excesso de atividades pode ser analisado na “forma motora ou mental”. Não conseguir ficar parado, ter pressa para falar, tremores, insônia, falta de foco e de atenção fazem parte da hiperatividade, cita o psiquiatra. Tudo isso pode prejudicar a vida dos pacientes.
COMO DIFENCIAR?
Para diferenciar de algo normal, o especialista conta que é possível identificar quando a atividade anormal é praticada em qualquer ambiente e momento, por muito tempo. Vicente informa ainda que a hiperatividade pode estar associada ao Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).
“Também pode acontecer em situações na qual a mãe fez o uso de algum psicoativo durante a gestação ou pode vir de um parto prematuro. Às vezes, um conflito familiar, um luto, separação dos pais, também causa em adultos um transtorno bipolar, o TDAH, que também podem ser causado por algumas condições clínicas e uso de psicostimulantes”, diz.
O médico também fala sobre a situação na velhice: “no idoso, um estado confusional (relativo a ou que resulta em confusão) agudo, após um AVC (Acidente Vascular Cerebral), por exemplo, pode levar o paciente ao estado de hiperatividade”, detalha Vicente Gomes.
Já o tratamento vai depender do quadro do paciente, que será revelado após análise de exames e histórico pessoal. Medicamento, psicoterapia e acompanhamento psicopedagógico podem fazer parte da recuperação.
*Sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso.
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