O secretário de Educação do Piauí, Ellen Gera, afirmou, nesta segunda-feira (07), que a rede estadual de ensino pode ter o ano letivo de 2022 estendido até 2023. Isso porque as escolas – com o adiamento do início do ano letivo para o mês de março – devem cumprir os dias letivos obrigatórios.
“Nós temos que cumprir o ano letivo, com a carga horária necessária para cada etapa da modalidade da rede. Agora, nós vamos reorganizar esse calendário. Mas, com certeza, os estudante terão garantido 2022 com toda a sua integridade. Se for necessário, a gente entra em 2023”, pontuou o secretário.
A previsão inicial do Governo do Piauí era de que as aulas iniciassem nesta segunda-feira (7). No entanto, em virtude do atual quadro pandêmico do estado, o retorno às salas só será permitido no dia 3 de março.
Em entrevista à TV Clube, o secretário Ellen Gera reforçou que as escolas estão sendo preparadas para receber alunos e profissionais da educação.
“Nesse período de fevereiro nós vamos aumentar a nossa inspeção escolar. As escolas estão recebendo os recursos por meio do nosso sistema de descentralização de recursos para as escolas para que elas estejam todas adaptadas”, destacou.
Comprovante de vacina
O secretário também confirmou que será exigido o passaporte de vacina (comprovante de vacinação contra a Covid-19) aos estudantes em obediência ao decreto estadual, que solicita a apresentação do comprovante para ter acesso aos órgão estaduais.
“Nossa campanha é que os estudantes e as famílias se vacinem. Hoje o decreto estadual exige a comprovação do cartão de vacinação para você entrar em um órgão público do estado; e isso não vai ser diferente nas escolas. Os estudantes e os profissionais da rede têm que estar vacinados”.
Aulas adiadas
O governador Wellington Dias anunciou, na sexta-feira (04), que as aulas presenciais seriam adiadas em todo o Piauí, tendo em vista o crescimento de casos de Covid-19 no estado.
As aulas da Rede Estadual de Ensino, que iriam iniciar no dia 07 de fevereiro, foram adiadas para o dia 03 de março.
A decisão foi tomada com base nas recomendações do Comitê de Operações Emergenciais (Coe), que aponta a previsão de um pico de casos nos dias 21, 22 e 23. O chefe do Executivo estadual pede que os Municípios, as universidades e a rede privada sigam na mesma orientação.
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