Emanuel Pereira*
emanuelpereira@tvclube.com.br
A teresinense Dinamara Castro deixou o emprego em uma multinacional, há cerca de 10 anos, para cuidar do seu primeiro filho, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ela engravidou outras três vezes e, durante a pandemia, recebeu o diagnóstico de que mais duas de suas crianças são autistas.
Esta situação impulsionou a empresária a abrir seu próprio negócio, no qual prepara saborosos doces, que proporcionam custeio ao acompanhamento profissional dos meninos e uma terapia à rotina cansativa de uma mãe empreendedora.
A mãe de 39 anos iniciou seu trabalho como confeiteira há mais de dois anos, com a venda de brigadeiros e pastéis de leite em pó. Ao perceber que o negócio é uma excelente fonte de renda, ela aprimorou suas habilidades e começou a produzir bolos confeitados, lembranças de festas e uma variedade maior de doces.
Para enfrentar este período, Dinamara contou com o apoio do esposo, Luiz Jorge. Superar todas as dificuldades mostrou o quanto ela é resiliente.
“O empreendedorismo tornou uma mulher mais forte, pois eu aprendi uma profissão que me proporcionou um horário flexível para eu ter mais liberdade de acompanhar meus filhos”, disse.
Em mais uma matéria especial da série “Mães de negócios”, o Portal ClubeNews apresenta a história da mamãe do João, de 10 anos, do Pedro, de 5 anos, do Miguel, de 3 anos – diagnosticados com TEA – e da Kéren, de 8 anos. Por eles, Dinamara aprendeu a adoçar o paladar das pessoas para deixar mais doce sua rotina de mãe empreendedora.
ROTINA
Além de acompanhar os quatro filhos nas atividades diárias, a empresária também é dona de casa e prepara todas as encomendas de bolos e doces. Ela conta que muitas pessoas questionam como consegue exercer tantas tarefas.
“Geralmente, eu respondo que é muito difícil, mas é possível. A maternidade faz eu ter essa força para encarar estes desafios”, comentou.
SER MÃE
Ter filhos tão especiais ensinou Dinamara a olhar o mundo com mais empatia e a retificar que todos devem aprender a conviver e respeitar as diferenças.
Para ela, ser mãe de 4 crianças não é uma grande responsabilidade, mas um presente concedido por Deus.
“A maternidade nos transforma. Independente do filho já ter crescido, uma mãe sempre vai estar presente quando ele precisar. Eu me sinto muito abençoada por cuidar dos meus filhos”, pontuou.
*Estagiário sob supervisão da jornalista Malu Barreto
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