28 de julho de 2025

Cuidados com crianças em rios e piscinas: veja recomendações

Isadora Cavalcante

Publicado em 08/07/2023 18:00

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Crianças brincando em piscinas – Foto: Divulgação/Redes Sociais

A chegada do período de férias faz com que aumente a procura por balneários, piscinas, rios e o próprio litoral entre as famílias. Apesar do momento de diversão, é importante que os pais e responsáveis estejam em sintonia com os cuidados que devem ser tomados com relação a crianças e a brincadeira na água.

Com mais detalhes, a tenente-coronel do Corpo de Bombeiros do Piauí, Najra Nunes, conta que para cada banho, seja em águas com correntezas ou não, existem os equipamentos de proteção que as crianças devem utilizar para evitar acidentes de afogamento.

“São cuidados diferentes até porque tem a correnteza no balneário natural, no rio e no litoral, o que não acontece nas piscinas. Mas, mesmo com essas especificidades, é importante salientar que, mesmo essas crianças sabendo nadar, não se deve abrir mão das boias”, informou a tenente em entrevista à TV Clube.

Além disso, é recomendado que os pais se atentem aos padrões de qualidade das boias, testados e certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para assegurar o salvamento.

“As boias de segurança, não são qualquer uma. Não pode ser aquela de pneu de carro, de plástico. E sim aquelas que peguem no tórax e braços e o colete salva-vidas. Isso evita mais ainda esses afogamentos, mesmo que ela seja levada pela correnteza, ela vai continuar boiando, não vai ter o risco da criança fica com a cabeça dentro d’água”, destacou a profissional do Corpo de Bombeiros.

Supervisão de pais e responsáveis

O Corpo de Bombeiros pontua que, mesmo com o uso de aparelhos de segurança, a medida mais eficaz é o banho supervisionado pelos pais.

“O mais ideal é que as crianças estejam sob a supervisão de um adulto o tempo inteiro. Quando falo supervisão, é ali ao lado na distância de um braço. Não é deixar a criança brincar no balneário e ficar lá na barraca que ‘estou vendo’, porque se acontecer alguma coisa você não vai ter tempo hábil para salvar aquela criança”, orientou a coronel.

O afogamento não acontece só em grandes balneários. “Já teve casos, de crianças menores em baldes com água que elas acabam deslizando e viram com a cabeça e não conseguem voltar. Por isso, eu saliento a necessidade da supervisão o tempo inteiro”, disse Najra.

Este adulto, que está supervisionando a criança, não pode estar ingerindo bebida alcoólica e tem que saber nadar, para poder oferecer salvamento tanto a criança como a ele, se for necessário.

“Eu entendo que seja difícil já que nessa época de férias, em que as crianças entram de férias, mas os pais não, tem que sair para trabalhar, e nem sempre tem como ter uma pessoa para estar ali com a criança o tempo inteiro. Então é interessante orientar as crianças a não brincarem perto de piscinas, a se manterem longe dos ralos. E conscientizá-las na importante de não desobedecer e ir a esses balneários”, completou a entrevistada.

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