O presidente da Alepi, Franzé Silva(PT), que está em São Paulo e só retorna a Teresina, na madrugada de segunda para terça-feira, concedeu entrevista ao blog, neste domingo, 3, sobre o decretão de exonerações na Assembleia.
“Primeiro é preciso esclarecer que não há nada contra o governador(Rafael Fonteles) ou contra o PT. A medida visa cumprir o plano de reestruturação administrativo da Assembleia, que acaba de ser sancionado”, disse.
Segundo o presidente da Alepi, os cargos comissionados existentes atualmente estão todo ligados à Mesa Diretora e precisam ser redirecionados para os setores onde esses funcionários realmente atuam.
“Um exemplo disso: são os funcionários que atuam nas comissões técnicas da casa, mas estão lotados na Mesa. Isso precisa ser reorganizado, a partir da nova previsão legal”, explicou.
A estimativa do deputado é de que a medida envolva cerca de 3 mil servidores, que estão exonerados. “Uma comissão vai avaliar caso a caso, para definir quais as reais necessidades e quem seguirá trabalhando”, afirmou.
Franzé Silva disse também que a medida atende a um acordo firmado com o Ministério Público, que exige a realização de concurso público. “Pretendemos lançar o edital ainda, esta semana”, revelou.
Sobre a sucessão municipal em Teresina, o deputado, que pleiteia junto ao PT a indicação para disputar à prefeitura da capital, revelou que aguarda o posicionamento da Direção Nacional.
“O Diretório Municipal não reconhece (a candidatura de Fábio Novo) e eu prefiro aguardar a decisão da Nacional”, revelou.
Nos últimos meses, Franzé Silva e Fábio Novo travaram uma disputa interna intensa no PT. A Direção Estadual do partido decidiu pelo nome de Fábio Novo. A decisão foi parar na última instância partidária.
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