Polícia prende 30 pessoas suspeitas de fraude financeiras; prejuízo de R$ 19 milhões

A ação deu cumprimento também a 25 mandados de busca e apreensão nas cidades de Teresina, Floriano, Amarante e Nazaré do Piauí.

Operação Prodígio – Foto: SSP-PI

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta terça-feira (05), a “Operação Prodígio” e cumpriu 25 mandados de busca e apreensão e 30 mandados de prisão temporária nas cidades de Teresina, Floriano, Amarante e Nazaré do Piauí. Entre os presos, estão um pai e filho, suspeitos de liderar o esquema criminoso.

O delegado Tales Gomes, diretor especializado em Operações Policiais, comentou que o filho foi preso em Teresina; já o pai na cidade de Amarante (PI).

A ação policial visa combater um esquema de fraude que causou prejuízo de R$ 19 milhões a uma instituição financeira. Desse valor, R$ 6 milhões são relacionados a fraudes praticadas em contas bancárias de agências localizadas no Piauí.

Conforme a Polícia Civil, a fraude consistia em cooptar pessoas para abrir contas bancárias com dados falsos (como profissão, renda, etc.) que levassem o banco a aumentar o limite de crédito desse cliente.

“Uma vez aberta a conta, a associação criminosa simulava uma série de transações bancárias para ‘esquentar’ a conta, de forma que o banco entendesse que aquela renda declarada era legítima. Quando o grupo criminoso acreditava ter atingido o máximo de limite de crédito possível, ‘tombava’ o banco, não realizando mais qualquer pagamento”, destacou a Polícia Civil.

Operação Prodigío – Foto: Polícia Civil

FALSOS MÉDICOS, ENGENHEIROS…

Para levantar o dinheiro das contas da instituição financeira, o núcleo financeiro da associação criminosa se valia de empresas fantasmas e meios de pagamento diversos (cartão de crédito, boleto bancário) que envolvem múltiplas empresas do sistema financeiro.

Segundo o Diretor de Inteligência da Segurança Pública do Estado do Piau, Anchiêta Nery, o nome da operação “Prodígio” faz referência ao fato de que alguns dos investigados, bastante jovens, com idade entre 19 e 21 anos.

“Eles se apresentavam ao banco como médicos, até mesmo já com residência médica concluída. Algo bastante improvável. Outros apresentavam-se como engenheiros, com a mesma idade”, informou o diretor da SSP-PI.

O trabalho de investigação iniciou após notícia de crime apresentada pela Diretoria de Segurança do banco, que detectou a fraude e acionou a Polícia Civil do Piauí.

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