Pai e filho são presos suspeitos de liderar fraude milionária em agências bancárias

A operação foi deflagrada nesta terça-feira (05/09) em cidades do Piauí

Operação Prodígio – Foto: Polícia Civil

Presos nesta terça-feira (05/09), pai e filho são suspeitos de serem uns dos líderes de um esquema criminoso que fraudava documentos para transações milionárias em agências bancárias. O golpe provocou somente no estado do Piauí o prejuízo de R$ 6 milhões em instituições financeiras.

Eles foram presos durante a “Operação Prodígio”, da Polícia Civil do Piauí. As equipes policiais cumpriram 25 mandados de busca e apreensão e 30 mandados de prisão temporária nas cidades de Teresina, Floriano, Amarante e Nazaré do Piauí.

O delegado Tales Gomes, diretor especializado em Operações Policiais, comentou que o filho foi preso em Teresina; já o pai na cidade de Amarante (PI).

“Os criminosos, principalmente um grupo familiar, pai e filho, (por presos) questão de fraude documental, questão de crimes de internet, conseguiram causar um prejuízo de cerca de 19 milhões à instituição bancária. O filho foi preso no bairro Cristo Rei, e o pai mora em Amarante. Eles estavam dentro desses 19 alvos que foram presos. Pai e filho que estão na parte superior da hierarquia dessa organização criminosa”, disse.

A OPERAÇÃO 

Conforme a Polícia Civil, a fraude consistia em cooptar pessoas para abrir contas bancárias com dados falsos (como profissão, renda, etc.) que levassem o banco a aumentar o limite de crédito desse cliente.

“Uma vez aberta a conta, a associação criminosa simulava uma série de transações bancárias para ‘esquentar’ a conta, de forma que o banco entendesse que aquela renda declarada era legítima. Quando o grupo criminoso acreditava ter atingido o máximo de limite de crédito possível, ‘tombava’ o banco, não realizando mais qualquer pagamento”, destacou a Polícia Civil.

FALSIFICAÇÃO

Para levantar o dinheiro das contas da instituição financeira, o núcleo financeiro da associação criminosa se valia de empresas fantasmas e meios de pagamento diversos (cartão de crédito, boleto bancário) que envolvem múltiplas empresas do sistema financeiro.

Segundo o Diretor de Inteligência da Segurança Pública do Estado do Piauí, Anchiêta Nery, o nome da operação “Prodígio” faz referência ao fato de que alguns dos investigados, bastante jovens, com idade entre 19 e 21 anos.

“Eles se apresentavam ao banco como médicos, até mesmo já com residência médica concluída. Algo bastante improvável. Outros apresentavam-se como engenheiros, com a mesma idade”, informou o diretor da SSP-PI.

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