Primeiro lote da vacina Sputnik V deve chegar ao Brasil no dia 28 de julho

Foto: Governo de Rondônia/divulgação

O Consórcio Nordeste confirmou, nesta terça-feira (20), que o primeiro lote da vacina Sputnik V está previsto para chegar ao Brasil no dia 28 de julho. O lote deve conter 1,1 milhão de doses e será distribuído para seis estados brasileiros, incluindo o Piauí. Inicialmente, essa vacina será aplicada em caráter excepcional.

Uma reunião com representantes do Consórcio Nordeste e do Fundo Soberano Russo acontecerá na terça-feira (21) para fechar o cronograma de chegada das vacinas.

Assim que chegar ao país, as vacinas passarão por análise e monitoramento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Comitê Científico do Consórcio Nordeste. O governador informou que o voo com os lotes da vacina deve desembarcar no aeroporto de Recife (PE).

No total, são 37 milhões de doses da Sputnik V fechadas em contrato com o Consórcio Nordeste. “No entanto, neste primeiro momento, a Anvisa autorizou somente a importação excepcional de doses da Sputnik V para seis estados do Nordeste; cada estado receberá uma quantidade suficiente para duas doses de 1% da população”, esclarece a Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi).

Na semana passada, o governador Wellington Dias, que é coordenador da temática vacina do Fórum dos Governadores e presidente do Consórcio Nordeste, esteve em agenda com o Fundo Soberano Russo, que trata do contrato com os estados para a vacina Sputnik V.

“Nós acertamos todos os requisitos, todas as condicionantes para a liberação e autorização da importação excepcional para a vacina, para que ela possa entrar no Brasil”, disse o governador.

  • Bahia – 300 mil doses.
  • Maranhão – 141 mil doses.
  • Sergipe – 46 mil doses.
  • Ceará – 183 mil doses.
  • Pernambuco – 192 mil doses.
  • Piauí – 66 mil doses.

Termo de Compromisso

No dia 08 de julho, Wellington Dias assinou o Termo de Compromisso com a Anvisa para que fosse possível a importação excepcional da vacina já que ela não está inclusa no Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde. Esse Termo de Compromisso, que inclui 17 estados brasileiros, autoriza, segundo a Sesapi, “a importação e uso emergencial da vacina Sputnik V”.

“Essas doses irão passar por um critério de primeira e segunda dose, sendo monitoradas pela Anvisa, como o Termo prevê”, diz o governador.

Vacinas

Atualmente, o Ministério da Saúde trabalha com a aplicação de quatro vacinas contra a Covid: CoronaVac (duas doses, intervalo de até  28 dias), AstraZeneca (duas doses, intervalo de até 30 dias), Pfizer (duas doses, intervalo de até 30 dias) e Janssen (dose única). Essas já estão inclusas no Programa Nacional de Imunizações.

CoronaVac

A vacina do Butantan utiliza a tecnologia de vírus inativado (morto), uma técnica consolidada há anos e amplamente estudada. Ao ser injetado no organismo, esse vírus não é capaz de causar doença, mas induz uma resposta imunológica. Os ensaios clínicos da CoronaVac no Brasil foram realizados exclusivamente com profissionais da saúde, ou seja, pessoas com alta exposição ao vírus.

AstraZeneca

Foi desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a universidade de Oxford. No Brasil, é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A tecnologia empregada é o uso do chamado vetor viral. O adenovírus, que infecta chimpanzés, é manipulado geneticamente para que seja inserido o gene da proteína “Spike” (proteína “S”) do Sars-CoV-2.

Pfizer

O imunizante da farmacêutica Pfizer em parceria com o laboratório BioNTech se baseia na tecnologia de RNA mensageiro, ou mRNA. O RNA mensageiro sintético dá as instruções ao organismo para a produção de proteínas encontradas na superfície do novo coronavírus, que estimulam a resposta do sistema imune.

Janssen

Do grupo Johnson & Johnson, a vacina do laboratório Janssen é aplicada em apenas uma dose. Assim como o imunizante da AstraZeneca, também se utiliza da tecnologia de vetor viral, baseado em um tipo específico de adenovírus que foi geneticamente modificado para não se replicar em humanos.

Sputnik V

A vacina Sputnik V, de duas doses, usa dois adenovírus de resfriado comum, o Ad26 e o Ad5. Neles é inserido um trecho do RNA do coronavírus, responsável por codificar a proteína S (de “spike” ou espícula, estrutura usada pelo vírus para se ligar às células do hospedeiro) para produzir a resposta imune no organismo.

Fonte Instituto Butantan e União Química


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Fonte: Governo do Piauí


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