
As cidades de Amarante e Joaquim Pires registram casos de Malária no Piauí, ambos estão com apenas um caso ativo. Neste ano, a cidade de Miguel Alves foi a primeira a registrar a doença; atualmente, com 11 casos confirmados. Todos são acompanhados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi). Uma busca ativa deverá ser feita para localizar outras infecções. O Piauí está com pelo menos 13 confirmações da doença.
A vice-presidente do do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Piauí (Cosems-PI), Leopoldina Cipriano, conta que a Sesapi e o Ministério da Saúde prestam apoio e ressalta a necessidade de localizar o quanto antes os casos ativos para evitar maior proliferação da doença.
“O Ministério disponibilizou sete técnicos (para Miguel Alves). Eles passaram mais de 20 dias no Piauí, nos orientando desde a busca ativa ao tratamento. Surgiu esse um caso em Amarante e um caso em Joaquim Pires. Ontem, a secretária de Joaquim Pires veio com a equipe até Miguel Alves buscar orientação de como conduzir para evitar o crescimento dos casos. Todo o material que a gente tinha e foi cedido pela Sesapi e Ministério da Saúde, a gente disponibilizou, desde orientação aos mosqueteiros com inseticida e testes rápidos”, comentou Leopoldina.
Os moradores das cidades com registro precisam ter mais cautela. Os cuidados também valem para os moradores de municípios próximos.
“A população pode e deve evitar ficar nas proximidades dos rios no horário de 17h30 as 6h, que é a hora de hábito desse mosquito. Além disso, as pessoas podem usar repelentes ou (camisa) manga e calça compridas”.
Leopoldina acrescenta que o estado possui mosquito transmissor, mas não possui é muitos casos, no momento, da doença, como epidemia.
Como a malária é transmitida?
A malária é transmitida por meio da picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por Plasmodium, um tipo de protozoário. Estes mosquitos são mais abundantes ao entardecer e ao amanhecer. Todavia, são encontrados picando durante todo o período noturno, em menor quantidade.
Apenas as fêmeas de mosquitos do gênero Anopheles são capazes de transmitir a malária.
O período de incubação da malária varia de acordo com a espécie de plasmódio. A malária não pode ser transmitida pela água.
IMPORTANTE: A malária não é uma doença contagiosa. Ou seja, uma pessoa doente não é capaz de transmitir a doença diretamente a outra pessoa. É necessário o vetor para realizar a transmissão.Como prevenir a malária?
Entre as principais medidas de prevenção individual da malária estão:
- uso de mosquiteiros;
- roupas que protejam pernas e braços;
- telas em portas e janelas;
- uso de repelentes.
Já as medidas de prevenção coletiva contra malária são:
- borrifação intradomiciliar;
- uso de mosquiteiros;
- drenagem;
- pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor;
- aterro;
- limpeza das margens dos criadouros;
- modificação do fluxo da água;
- controle da vegetação aquática;
- melhoramento da moradia e das condições de trabalho;
- uso racional da terra.
IMPORTANTE: Não existe vacina contra a malária. Algumas substâncias capazes de gerar imunidade foram desenvolvidas e estudadas, mas os resultados encontrados ainda não são satisfatórios para a implantação da vacinação.
Quais são os sintomas da malária?
Os sintomas mais comuns da malária são:
- febre alta;
- calafrios;
- tremores;
- sudorese;
- dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica.
Muitas pessoas, antes de apresentarem estas manifestações mais características, sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.
Fonte: Ministério da Saúde
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