Acusada de participação na morte de policial do BOPE é julgada no Tribunal do Júri

Thaís é ré no processo, acusada de ser responsável por monitorar os passos do cabo e ter dado o sinal do momento que ele saiu da academia para o atirador. 

Cabo Claudemir foi morto quando saía de academia, na Zona Sul de Teresina. (Foto: João Cunha/ G1)

A acusada de participação na morte do policial Claudemir de Paula, Thaís Monait Neris de Oliveira, passa nesta segunda-feira (20) por julgamento no Tribunal Popular do Júri, no Fórum Criminal de Teresina. Ela é acusada de participação na morte do cabo do BOPE, em dezembro de 2016.

O julgamento teve início por volta das 10h e Thais Monait, que está grávida, está presente no julgamento. O juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Antônio Nollêto, preside a sessão de julgamento.

A família da vítima não foi autorizada a acompanhar o julgamento presencialmente, que está sendo transmitido online pelo Tribunal de Justiça.

Thaís é ré no processo, acusada de ser responsável por monitorar os passos do cabo e ter dado o sinal do momento que ele saiu da academia para o atirador. Além dela, outros sete foram acusados do crime.

Três deles morreram vítimas de homicídios em diferentes situações: Weslley Marlon Silva, Igor Andrade Sousa e Flávio Willame da Silva.

Entenda o caso

A morte do cabo Claudemir de Paula Sousa completa cinco anos em 6 de dezembro de 2021. Até o momento, nenhum dos acusados foi julgado. Deles, três morreram e outros cinco tiveram seus julgamentos adiados e respondem pelo crime em liberdade, após terem sido presos e terem apresentado recursos.

Flávio Willame da Silva, 33 anos, foi morto com dez disparos de arma de fogo, em 11 de dezembro de 2020, no Centro de Teresina. Outro acusado, Igor Andrade Sousa, 22 anos, morreu no dia 7 de fevereiro de 2020, após cerca de seis meses em recuperação por ter sido baleado em agosto de 2019.

O primeiro acusado a morrer foi Weslley Marlon Silva, segundo a polícia, ele foi o responsável por monitorar o policial e matá-lo a tiros. O réu foi morto durante troca de tiros com a polícia em agosto de 2018.

Restam agora os réus: Maria Ocionira Barbosa de Sousa, ex-namorada do policial e apontada como coautora intelectual do crime, Leonardo Ferreira Lima, que, segundo a polícia, foi o mandante do crime, José Roberto Leal da Silva, conhecido como Beto Jamaica, acusado de agir como intermediador.

E ainda Francisco Luan de Sena e Thaís Monait Neris de Oliveira, ambos acusados de atuar como ‘olheiros’. Hoje, todos em liberdade, aguardando julgamento.

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Fonte: G1 Piauí


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