
Jonas Carvalho
jonascarvalho@tvclube.com.br
O prefeito de Teresina, Dr. Pessoa (MDB), pela primeira vez desde o anúncio de uma nova alternativa para o transporte da capital – o plano B, recuou da ideia de rescindir o contrato com as empresas de ônibus que operam na cidade. Motoristas e cobradores iniciaram uma greve na manhã desta quinta-feira (28) por tempo indeterminado.
Em entrevista à TV Clube, o gestor municipal afirmou que o grupo de empresários que ainda deseja permanecer atuando na capital possui carta-branca para continuar com os serviços. Dr. Pessoa foi questionado sobre a possibilidade de rescisão do atual contrato.
“Não é bem assim. Aquelas empresas que ainda queiram de maneira correta seguir com a gente, quem analisa é o prefeito junto com a PGM, do Aurélio Lobão, e o Cláudio Pessoa, da Strans. Todas as lacunas nós estamos preenchendo. Pode não ser uma coisa plena, mas estamos caminhando para o pleno”, explicou.
Segundo o prefeito, a decisão segue a ideologia do regime democrático. Ele também cobrou o cumprimento do acordo firmado com o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros (Setut).
“Da parte do prefeito, todas as conversações já aconteceram. Lógico que em um regime democrático a gente não vai dizer que ‘aqui ninguém entra mais’. Isso não existe. As coisas foram negociadas, conversadas, em oito ou nove meses. Agora, a gente quer o cumprimento daquilo que foi acordado. Se não cumprirem, o prefeito tem outros caminhos”, finalizou.
Greve e novo impasse
Em assembleia na manhã desta quarta-feira (27), motoristas e cobradores decidiram parar a partir de zero hora desta quinta (28). A greve foi aprovada pela maioria dos participante da assembleia realizada na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários (Sintetro), no Centro da cidade.
De acordo com o presidente do Sintetro, Ajuri Dias, a principal reivindicação da categoria é a jornada de trabalho de 7h20 por dia. Atualmente, os motoristas e cobradores recebem por diária de R$ 30 reais.
Dias explicou que a categoria precisa trabalhar três vezes na semana para receber o que antes ganhavam em apenas um dia de trabalho. Ainda segundo o presidente do sindicato, a situação se arrasta há meses e muitos trabalhadores passaram a viver de doações.
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