Malu Barreto
malubarreto@tvclube.com.br
O grupo Vida que Segue publicou em suas redes sociais nota de repúdio a fala do vice-prefeito de Teresina Robert Rios, que disse em áudio que o prefeito dr. Pessoa não pretende pular do 14º andar no final da sua gestão, fazendo alusão a morte do ex prefeito Firmino Filho, encontrado morto em frente ao prédio Manhatan River Center, em abril deste ano.
O grupo é feito por pais enlutados, em que todos perderam os filhos para o suicídio na faixa e trabalham com a prevenção, mas principalmente a posvenção [ajuda para quem fica] ao suicídio. Em suas redes sociais há disponível telefone para quem precisar de ajuda.
A deputada Lucy Soares já havia se manifestado em suas redes sociais e disse que o ex prefeito debocha das famílias que perderam pessoas queridas para a depressão e pediu que a deixassem em paz.
Confira a nota na integra
NOTA DE REPÚDIO
O Grupo Vida que Segue, se solidariza com todas as famílias enlutadas por suicídio e vem através dessa nota de repúdio manifestar de maneira apartidária e embasada em evidências científicas que: lamenta a postura insensível do atual vice-prefeito de Teresina, que de forma inconsequente e infundada , fez referência ao suicídio do ex prefeito, ação de profundo desrespeito à memória daqueles que partiram e de todas as pessoas enlutadas por suicídio.
O fenômeno do suicídio é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde – OMS, como um grave problema de saúde pública. O suícidio é um tipo de morte que tem um impacto muito negativo e poder devastador para os que ficam, os sobreviventes do caos.
O Vida Que Segue, nossa instituição, é representada por pais e mães que trabalham diariamente com a prevenção e a posvenção do suicidio, especialmente acolhendo as pessoas em situação de crise existencial, por perda de seus entes queridos, em cuidado e respeito a dor dos que ficam.
De acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, o Piauí é o terceiro Estado do país com maior taxa de mortalidade por suicídio e Teresina é a quarta capital do país com o maior índice de morte por suicídio, consequentemente com um número significativo de enlutados.
Diante dessa realidade, o que se espera dos gestores é o comprometimento com políticas públicas de enfrentamento ao fenômeno, ações de cuidados com a pessoa em sofrimento psíquico, evitando assim, o suicídio de gerações futuras. Respeito e empatia a todos aqueles que sofrem pela partida de um ente querido.
Ressaltamos nosso apoio a todas as pessoas e famílias enlutadas que necessitam de acolhimento e de um espaço de escuta livre de críticas e julgamentos.
Precisando conversar?
Ligue 188 – CVV – Centro de Valorização da Vida
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