Jonas Carvalho*
jonacarvalho@tvclube.com.br
O prefeito de Teresina, Dr. Pessoa (MDB), afirmou que os três projetos de lei que alteram o atual regime previdenciário do município foram feitos com “justiça social” e criticou a possibilidade de greve por parte dos servidores. O chefe do Executivo participou de uma solenidade na sede do 2° Batalhão de Engenharia de Construção (BEC), nesta quinta-feira (09), no centro da cidade.
Nesta semana, a Câmara Municipal aprovou as matérias conjuntas enviadas pelo Palácio da Cidade sob protesto dos servidores municipais e teve apenas dois votos contrários dentre os parlamentares presentes na sessão. Na área externa da Casa, trabalhadores se reuniram e gritavam palavras de ordem contra a votação. A categoria pediu a retirada de pauta para mais discussões.
Dr. Pessoa tratou a situação como “desordem” e disse que poderá acionar a Câmara Municipal para barrar qualquer tentativa de paralisação das atividades.
“Ninguém vai perder. Se querem grevar e partir para a desordem. Eu gostaria que fluísse o diálogo, que viesse conversar. Mas, desordem, nós não vamos tolerar”, decretou o prefeito.
Justiça social
Segundo a análise de Dr. Pessoa, os trabalhadores precisam recorrer ao Governo da Cidade para contornar a situação e costurar uma possibilidade de acordo. O prefeito reiterou que sofrerão reajuste na alíquota da previdência apenas os servidores que ganham acima de R$ 5 mil.
“Eles têm que conversar com a Prefeitura porque nós fizemos uma coisa que está na Lei. Não é que o prefeito quisesse fazer uma reforma da previdência. Era uma obrigatoriedade da Prefeitura fazer uma reforma da previdência e fizemos com justiça social. Quem ganha mais vai pagar os 14%. Ou seja, tem um aumento de 3%”, declarou.
Uma reunião entre os representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm) acontece nesta quinta-feira para discutir uma possível greve. Eles defendem uma compensação de perda salarial aos servidores ativos e inativos. O Portal ClubeNews tenta contato com o Sindserm.
Sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso.
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