Jonas Carvalho*
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O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Gilberto Albuquerque, afirmou que as famílias remanejadas para abrigos por causa dos alagamentos em Teresina serão submetidas a testes para detecção da Covid-19 ou demais síndromes gripais, como a H3N2, que circulam no município. No momento, das 230 famílias desabrigadas, 30 delas estão em escolas que servem de abrigo.
Até o momento, essas 30 famílias estão alojadas nas escolas Antônio Dilson Fernandes, na Vila Apolônia e Domingos Afonso Mafrense, no bairro Mafrense. As demais estão em casa de familiares, amigos e assistidos pelo programa Programa Cidade Solidária, da prefeitura de Teresina.
Nesta terça-feira (04), ao portal ClubeNews, Albuquerque explicou que a testagem está sendo realizada antes do processo de remanejamento de modo a evitar que os demais ocupantes sejam infectados.
“A gente chega, na verdade, no momento da transferência. Então, a gente vai com a Vigilância Sanitária, com a Zoonoses, nós vamos com a equipe de assistência médica e enfermagem para conferir questões de vacinação e outras necessidades. Alguns chegam com doenças de pele, como as coceiras. Nós já estamos prontos e atendendo essa demanda”, garantiu
Demanda sob controle
No momento, três escolas na zona norte da capital são usadas para abrigar essas famílias. Outras pessoas foram acolhidas por familiares e contam com apoio municipal.
De acordo com o gestor, a FMS opera com contingente de profissionais capaz de atender a atual demanda de, aproximadamente, 100 famílias.
“Nós estamos com muitas famílias que já estão em pontos de assistência fora do lar. São colégios ou clubes que estão sendo montados. Nós já montamos uma equipe específica para atender essa população”, finalizou.
Comitê Emergencial
A Prefeitura de Teresina informou que o prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, se reuniu, na manhã desta terça-feira (4), com parte do secretariado e integrantes do Comitê Emergencial. As famílias desabrigadas estão sendo cadastradas pelas assistentes sociais da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (SEMCASPI).
“Nós, em quatro anos, não deixaremos ninguém em área de vulnerabilidade. Aqueles que estão saindo agora, temporariamente, poderão sair para um lugar definitivo. Aqueles que não possuem ainda um local definitivo haverá um cadastramento para que, posteriormente, sejam construídas residências em locais seguros”, afirmou Dr. Pessoa.
Escolas
Em virtude do início das aulas, programado para o dia 7 de fevereiro, a Prefeitura de Teresina estuda “um novo local para levar as 30 famílias que estão acomodadas em escolas”.
Sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso.
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