6 de julho de 2025

Família denuncia desaparecimento de bebê em Teresina

Redação

Publicado em 11/02/2022 14:45

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Mãe alega que não denunciou o caso antes por medo (foto: reprodução)

O bebê Wesley Carvalho Ferreira, de 1 ano e 10 meses, está desaparecido em Teresina.  A mãe conta que dois homens armados a abordaram na Praça da Bandeira, no Centro, e levaram a criança no dia 29 de dezembro de 2021. Ela relata que estava com receio e só comentou o caso com a sua irmã no início desse mês de fevereiro. Após saber do desparecimento, a tia da criança registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), que iniciou uma investigação.

Desaparecimento

A mãe do menino disse que ele foi sequestrado por dois homens armados, no dia 29 de dezembro de 2021, na praça da Bandeira, no Centro de Teresina, por volta das 6 horas.

Recentemente, a família da mãe descobriu o caso e incentivou o registro de um boletim de ocorrência, que foi formalizado no dia 2 de fevereiro de 2022, pois, segundo a mãe, foi ameaçada de morte junto com o marido. A mãe também conta que estava com receio de contar para a família.

Depoimento da Mãe

O menino é filho de uma dona de casa, que conversou com a TV Clube, e prefere não se identificar. No dia do desaparecimento, ela estava com o companheiro na praça.

“Nós vimos dois bandidos vindo em direção para nós. E foi logo dizendo: passa a criança. Ficamos sem reação. Olhamos para um lado e para o outro, sem falar nada, que eles ameaçaram nós. Se fazer algum ‘pio’ nós matamos vocês três”, disse a mãe.

A mãe conta que a cena foi presenciada por outras pessoas, que nada fizeram para impedir.

“As pessoas que estavam andando viraram para ver, mas não fizeram (nada) também, não tinham atitude para fazer alguma coisa”.

Medo de falar com a família 

A tia da criança, Socorro Costa, disse que depois do ocorrido a irmã não manteve contato com os familiares.

Somente na última quarta-feira (2), ela soube do desaparecimento da criança e que a irmã tinha mudado de endereço, mas que continuava em Teresina.

Após descobrir a situação, Socorro buscou registrar um boletim de ocorrência.  Ela questionou o motivo da irmã não ter alertado sobre a situação.

“No mesmo dia tinha que ter avisado. São dois meses. Eu nem pensei, peguei ela, os documentos dela e fomos para a Delegacia do Centro, mas chegando lá fomos orientadas a ir para a Delegacia da Criança e do Adolescente. Nós registramos um B.O. (Boletim de Ocorrência). Como faz muito tempo, eles disseram que vai pegar mais esclarecimentos, mais informações para investigar”.

A mãe da criança conta que ficou com medo de falar com a família. Por isso, demorou a falar sobre o caso. Ela diz que ficou pensando que poderia ser presa por ter dado o filho no momento.

 

 

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