3 de junho de 2025

Barragem Estreito sangra e sobe para oito o número de reservatórios que atingem volume máximo

Carlienne Carpaso

Editora
Publicado em 09/03/2022 17:00

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Barragem do Bezerro em José de Freitas – Arquivo (Foto: Governo do Piauí)

A barragem de Estreito, na cidade de Padre Marcos, sangrou na cidade, após atingir o volume máximo de água. Com ela, sobe para oito o número de reservatórios sangrando no Piauí.

Agora, as oito barragens que atingiram o volume de água nos reservatórios e estão sangrando são: Mesa de Pedra, localizada na cidade de Valença do Piauí; Emparedado e Corredores, na cidade de Campo Maior; Bezerro, em José de Freitas; Salinas, em São Francisco do Piauí; Piracuruca, em Piracuruca; barragem São Vicente, em São Miguel do Tapuio; e barragem Estreito, em Padre Marcos.

O Instituto de Desenvolvimento do Piauí (Idepi  monitora essas barragens. “Até o momento, as barragens seguem operando de modo satisfatório, não tendo sido constatado nenhum risco”, informou o órgão.

O diretor de engenharia do IDEPI, Antônio Marcos Silva, ressalta que as equipes monitoram as barragens diariamente, mas essa fiscalização é intensificada no período chuvoso.

“Destas, apenas a barragem de Estreito fica na região sul do estado. As demais estão localizadas nas regiões Norte e Centro do Estado”, diz o engenheiro.

Sangramento 

Antônio Marcos explica que “o sangradouro de uma barragem entra em operação quando ela atinge a capacidade de armazenamento máximo”.

“Isso é um fator positivo, pois, quando isso ocorre, significa que o sangradouro está cumprindo a sua função, definida em projeto, que é liberar águas excedentes, permitindo assim que o rio siga seu curso normal”, esclarece o engenheiro do IDEPI.

Seca 

Diferente dessas que estão em sangramento; outras barragens vivem o baixo volume de água nos reservatórios, esse é o caso da Barragem Salgadinha, que fica na cidade de Simões. Muitas famílias vivem o drama de não ter água em casa há semanas.

Ronaldo Oliveira, que é barbeiro e mora em Simões,  diz que não tem como atender os clientes. “Não tenho como lavar um cabelo, não tem como lavar as mãos. Em plena pandemia estou deixando de trabalhar porque não tenho água”, falou.

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