Polícia aguarda laudo para identificar vestígios do corpo do bebê Wesley, morto durante ritual

O corpo do bebê está desaparecido desde dezembro de 2021, quando uma tia denunciou o caso à Polícia.

Polícia faz perícia no local onde bebê teria sido cremado (Foto: arquivo)

A Polícia Civil do Piauí aguarda o laudo pericial para constatar se o material coletado – até o momento – são vestígios do corpo do bebê Weslley Carvalho de Ferreira, de um ano e dez meses, que morreu durante um “ritual” na zona rural de Altos. O bebê está desaparecido desde dezembro de 2021.

No dia 22 de fevereiro, as equipes do Departamento de Polícia Técnico-Científica e da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente estiveram em uma casa onde a família morava, coletando material.

O pai do bebê, que foi preso, apontou o possível local onde o bebê teria sido cremado. Na época, a investigação policial ressaltou a dificuldade em localizar o corpo ou vestígios dele por causa do tempo já transcorrido; além das chuvas, que naturalmente apagaram vários sinais na terra.

Corpo de Bebê está desaparecido (Foto: divulgação)

Prisões

A mãe, o pai e os avós paternos do bebê Wesley Carvalho Ferreira foram presos no dia 21 de fevereiro em Teresina.

Ontem (21), a polícia cumpriu mandados contra três adultos e quatro menores de idade (entre crianças e adolescentes). Todos os suspeitos são parentes de Wesley.

Um dos menores apreendidos, conhecido como “Profeta”, possui 12 anos e é tio do Wesley. Segundo a mãe da vítima, o adolescente dava ordens à família durante um ritual.

“Foi representado por essas medidas judiciais, pois elas são imprescindíveis para a conclusão das investigações. O fundamento dessas representações foram as contradições existentes entre os interrogatórios dos pais e dos avós da criança desaparecida”, disse o delegado Matheus Zanatta, da Gerência de Polícia Especializada,

Versões

A primeira versão apresentada foi pela mãe do bebê. Ela disse que Wesley teria sido sequestrado por dois homens armados, no dia 29 de dezembro de 2021, na praça da Bandeira, no Centro de Teresina, por volta das 6 horas. Segundo a mãe, ela foi ameaçada de morte junto com o marido. Por isso, ficou com medo de relatar o sumiço. Essa versão foi apresentada em fevereiro de 2022, quando a tia da criança descobriu o desaparecimento e denunciou o caso à polícia.

Essa versão foi descartada pela polícia, que passou a trabalhar com homicídio e ocultação de cadáver.

Outra versão dos familiares era de que a criança teria caído dentro de um poço.

Depois, o pai do bebê relatou que a criança morreu de causas naturais e o corpo teria sido cremado, apontado o local aos policiais civis.

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