
Qual o preço que você está disposto a pagar para ter relações mais saudáveis? E para ter uma vida emocional onde você consiga reconhecer quais os gatilhos que te levam a agir com raiva, alegria, tristeza?
O primeiro passo é saber identificar quais são seus comportamentos viciantes, aqueles que você já faz no automático, que destroem a sua personalidade, afundam a sua qualidade de vida e mesmo assim você insiste em mantê-los talvez por medo, comodismo ou influência de outras pessoas.
Aliás, olha em volta e me responde rápido: quem são as pessoas que te influenciam? Elas já alcançaram os resultados que você também busca? Se não alcançaram, preste bem atenção: elas não tem autoridade para exigir de você algo que nem elas sabem o que é!
As suas relações agregam ou te sufocam? Fazem você crescer ou você se sentir pequeno, diminuído? Uma relação saudável valoriza o seu eu e lhe inspira a buscar ser uma pessoa cada dia melhor. Faz você entender que não está pronta, mas em constante crescimento.
Quando uma pessoa tem relações saudáveis ela suporta as crises com mais serenidade porque sabe que tem o direito de errar, de consertar, de mudar de ideia, de discordar e lá na frente concordar de novo se for a vontade dela. Porque uma relação saudável não te limita, não te põe numa caixinha, ela faz você expandir, ir além do que faria sozinho, ela libera a sua criatividade.
Uma relação saudável te inspira a ser uma pessoa melhor, a ter mais empatia pelas dores do outro e pelas suas próprias dores, a perdoar o outro e, principalmente, a si mesmo, a valorizar o que é único em você e o que é comum a todos.
Uma relação saudável não é aquela que tem sempre um dedo julgador e crítico apontado para alguém. Esse tipo de pessoa sofre e faz os outros sofrerem muito. Você nunca é suficientemente bom, amoroso, educado, esforçado para esse tipo de pessoa. Há sempre um defeitinho, algo a consertar.
E em relações assim, existem duas pessoas doentes; a que aponta os defeitos e a que se submete à isso. Uma age como superior para esconder um complexo de inferioridade e a outra se inferioriza para ser aceita, muitas vezes, por medo de não ser amada ou ser abandonada. Em qual desses papeis você atua?
Vamos em busca de dias melhores e entenda que nenhuma cura é um caminho de linha reta. Seja mais generoso com quem você encontrar no caminho porque você nunca sabe a jornada que essa pessoa enfrentou, as dores que ela passou, as cenas que vivenciou. E se em algum momento você não souber como agir; ame mais! Relações saudáveis são fortalecedoras e alicerçadas no amor. O amor transforma, a crítica distancia você do outro.
Siga Karina Matos nas redes sociais clicando aqui.