
A assinatura da convenção coletiva dos trabalhadores do transporte coletivo ainda não foi assinada pelos empresários. Essa é a condição imposta pela categoria para que os motoristas e cobradores, que estão de greve há 23 dias, retornem ao trabalho. A previsão era da assinatura acontecer na manhã desta terça-feira (12), após acordo firmado ontem (11) entre trabalhadores, empresários e a Prefeitura de Teresina.
Uma reunião com os representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Estado do Piauí (Sintetro) e do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) acontece desde as 11 horas, sem previsão para finalizar., na sede do Trabalho Regional do Trabalho – 22ª Região, na zona Leste de Teresina.
Às 13 horas de hoje (12), o Sintetro informou que “a greve dos ônibus poderá continuar”. “É que desde cedo, representantes do Setut e Sintetro estão no TRT para assinar a minuta do acordo feito ontem. Agora, a classe patronal quer voltar atrás do acordado. Por conta disso, se a minuta não for assinada, a greve continua”.
Os trabalhadores estão sem convenção coletiva desde 2020. A categoria ressalta que a última convenção foi encerrada em dezembro de 2019. O documento assegura direito aos trabalhadores, como pagamento de salário e a carga horária.
O acordou definiu:
– Salário – Motorista: R$ 2.000
– Salário – Cobrador: R$ 1.231
– Salário – Fiscal: R$ 1.325,99
– Auxilio alimentação: R$ 170.00
– Auxílio Plano de Saúde: R$ 60.00
– O acordou retirou a cláusula 37 da convenção coletiva que falava sobre a exclusão do cobrador em 20% da frota de ônibus.
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