
A falta de alguns medicamentos básicos como dipirona, paracetamol, amoxicilina, entre outros, vem preocupado farmacêuticos de Teresina. De acordo com Francisco Lopes, presidente do Sindicato dos Farmacistas do Piauí (Sincofarma-Pi) a grande procura por esses medicamentos, desde o início da pandemia, provocou o desabastecimento de farmácias de todas as cidades.
Lopes explicou que a Covid demandou um alto consumo de antitérmicos, analgésicos e até antibióticos, esses produtos são consumidos em níveis mundiais e, como a maioria dos insumos é importado, houve a falta de alguns deles.
Nas prateleiras já é possível sentir falta de remédios como Novalgina solução, Ibuprofeno e do paracetamol, este último principalmente pelo crescimento de casos de dengue. “Todos esses deram um sumiço no mercado, mas agora também estamos com falta grande de antibióticos, como azitromicina e amoxicilina ”, revelou.
O presidente da Sincofarma disse ainda que não há previsão para voltar à normalidade. “Vai demorar bastante para esses remédios voltarem ao mercado, porque a falta de insumos para a produção é mundial. É uma falta contínua, independente das viroses. Então as pessoas continuarão indo as farmácias e não encontrando esses medicamentos”.
Lopes disse ainda que para aquelas pessoas que estão com dificuldade de encontrar estes medicamentos, o médico pode dar outras opções de substâncias que servem para o tratamento daquela doença. “Existe no mercado várias substâncias que podem tratar a mesma doença e essa alteração apenas o médico pode fazer. Na farmácia, o farmacêutico pode fazer a troca de medicação, de uma marca para outra, um outro nome fantasia. O farmacêutico só não pode trocar a substância prescrita”, esclareceu.
Leia também:
Faltam dipirona e testes de dengue nos hospitais de Teresina, diz FMS
Siga o Portal ClubeNews no Instagram.
Envie sua sugestão de pauta para nosso WhatsApp ou Telegram.