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Como você reage ao fracasso define seu futuro!

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Karina Matos
Jornalista e professora

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Nossas emoções e comportamentos são influenciados diretamente por nossos fracassos e sucessos, o cérebro aprende como deve seguir a partir do que nos acontece, ele escolhe replicar ou rejeitar o comportamento de acordo com os resultados obtidos.

Nos anos 2000 o psicólogo norte-americano, Martin Seligman, inovou. Se antes os estudos se concentravam na violência, na alienação, nas patologias ele muda o foco e passa a estudar intensamente a alegria, a satisfação, o bem-estar, a felicidade e inaugura a Psicologia Positiva. O termo já tinha sido criado em 1954, mas é Seligman quem vai fazer experimentos e mostrar ao mundo o poder do otimismo para ser mais produtivo, saudável e ter uma vida mais feliz.

Como o otimista lida com o fracasso é o que vai fazer a diferença na qualidade de vida dele. Você é uma pessoa otimista ou pessimista? E qual a relação entre o seu bem-estar, os seus sucessos e fracassos e a resposta a essa pergunta?

Todos são mais motivados a buscar razões para o fracasso porque o nosso cérebro busca não repetir ou fugir das situações que lhe causam dor e sofrimento, uma maneira de se preservar e por isso, é mais comum as pessoas se concentrarem no que é negativo.

Vamos aos exemplos: como você reage diante de uma nota ruim, a perda de um emprego ou ao fim de um relacionamento?

Diante de uma situação de fracasso as pessoas reagem buscando as causas para isso ter acontecido e se comportam de três maneiras:

Pessoa 1: tudo acontece por fatores que não dependem dela, as causas são externas, sendo assim ela não tem reponsabilidade sobre o ocorrido, não tem responsabilidade pelos resultados, não pode e não faz nada para mudar a situação. Está sempre culpando os outros pelo que ela não consegue realizar: pode ser o pai, a mãe, os filhos, o chefe, a crise, os políticos etc.

Pessoa 2: acredita que tudo que acontece a responsabilidade é dela, que ela não tem as qualidades e habilidades necessárias, as causas são internas, estáveis (não mudam) e incontroláveis (ela não tem capacidade para mudar) e isso gera um sentimento de impotência, de quem não adianta ela fazer nada mesmo porque sempre vai ser assim.

Aqui está a base do que Seligman chamou de “desamparo aprendido”, se a pessoa passa por constantes situações de sofrimento, de frustrações, de perdas ela vai construir a crença de que a vida é assim mesmo e não tem controle sobre a situação.

Pessoa 3: acredita que as causas são internas, sabe que tem responsabilidade no processo, mas também acredita que as situações são instáveis (podem mudar dependendo da situação e das pessoas) e controláveis (está sobre o controle dela fazer essas mudanças)

Imagine uma criança que tira uma nota ruim na prova de matemática e ouve do professor e ou dos pais que essa matéria é difícil mesmo, que ele não é bom em matemática. Nessa situação a criança vai ver o fracasso como algo interno que a melhora da nota não depende dela, do seu grau de esforço, da maneira que estudou, do nível do professor e de tantas outras variáveis. E desiste de melhorar porque é assim mesmo.

Nesse instante o que pode acontecer é um reforço na crença dessa criança de que diante dos fracassos ela não tem capacidade para mudar as situações e isso é a base do pensamento pessimista: se responsabiliza sozinho, acredita na incapacidade de mudar e generaliza (matemática é difícil mesmo!)

O otimista questiona; qual a parte da minha responsabilidade nessa nota? Eu poderia ter um professor melhor? Eu poderia ter estudado mais? Estudei da forma correta? E principalmente o otimista acredita que situações ruins são temporárias; hoje foi assim, mas amanhã pode mudar porque eu vou me esforçar mais e fazer diferente.

Ser otimista não é acreditar que tudo vai ser da maneira que ele deseja e espera, isso é imaturidade, falta de responsabilidade. Ser otimista não é perder o senso realidade e autocrítica. Aliás, o sucesso vem da junção de otimismo mais senso de realidade.

Se você sonha em ser astronauta, mas nunca estudou para isso, o otimismo não vai realizar seu sonho, se você compra um carro dos sonhos, mas não tem como pagar as prestações, o otimismo não vai pagar sua conta.

O otimista sabe que as situações não são estáticas, elas podem mudar e depende dele e de muitas outras circunstâncias para acontecer e ele estuda a situação, aprende com os erros e busca agir de forma diferente em prol do resultado que deseja.

O melhor de tudo é que ficou provado que pessoas otimistas são mais felizes, mais produtivas e têm menos problemas de saúde. Então, seja otimista ou da próxima vez que você estiver de frente com um otimista junte-se a ele porque no pacote vem mais qualidade de vida.

E saiba que diante de uma situação ruim é como você reage diante do fracasso que define o seu futuro!

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