“Você já foi diagnosticado com autismo por algum profissional de saúde?”. Essa pergunta bastante importante será feita, pela primeira vez, pelos recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). A temática será abordada pelo Censo Demográfico no questionário do tipo amostral, em 2022.
Respondido por uma parcela dos lares, selecionados de forma aleatória pelo sistema da pesquisa, estima-se que cerca de 11% das residências brasileiras responderão ao formulário neste ano. Ele contará com temas mais específicos, como o autismo.
Segundo Juliana Queiroz, coordenadora do Grupo de Trabalho sobre Pessoas com Deficiência do IBGE, a informação sobre o diagnóstico de autismo é de extrema relevância para a população do país.
“Esse dado poderá começar a esclarecer sobre os problemas enfrentados pelas pessoas com autismo, garantindo sua visibilidade e permitindo a criação de políticas públicas mais eficientes, direcionadas a partir dos dados concretos, fatores fundamentais para a garantia de direitos”, disse.
Além das indagações sobre o transtorno, uma versão mais ampla dos formulários vai investigar outros pontos específicos.
Além da questão sobre autismo, a versão ampliada do questionário investigará outros pontos específicos, entre eles: indagações sobre migração, fecundidade, religião, pessoas com deficiência, composição do núcleo familiar e deslocamento para o trabalho.
Além disso, o questionário também contará com dados considerados essenciais: características dos domicílios, identificação étnico-racial, registro civil, mortalidade e educação.
A previsão para o início da pesquisa é para o dia 1º de agosto, quando os recenseadores do IBGE começarão a bater de porta em porta nas casas dos brasileiros.
No Piauí, mais de 3 mil pessoas estarão envolvidas, diretamente, nesse trabalho de coleta de informação. Cerca de 900 mil domicílios serão visitados em todo o estado.
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