
A falta de soro fisiológico preocupa os Conselhos Municipais de Saúde já que afeta no tratamento dos pacientes. Em Teresina, por exemplo, o soro fisiológico está sendo aplicado de forma limitada nas unidades de saúde porque o estoque está praticamente zerado. Essa é a realidade de diversas cidades do Brasil. Os conselhos estão solicitando ao Ministério a Saúde a importação imediata do produto.
Para solucionar o desabastecimento, os representantes dos Conselhos Municipais de Saúde dos estados brasileiros estiveram reunidos, recentemente, com as empresas fornecedoras de soro fisiológico para o urgente reestabelecimento do estoque.
“Hoje nós temos um único fornecedor de embalagem para soro. Esse é o nosso problema. A nossa solicitação para o Ministério da Saúde é de que haja uma importação imediata do produto pronto, mas há uma suspeita que a falta de embalagem seja mundial, que vai gerar mais dificuldade”, diz o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Gilberto Albuquerque.
Soro salva vidas
O médico infectologista Kelson Veras reforça que o soro fisiológico é um insumo “salvador de vidas”. Por isso, é essencial que o estoque esteja sempre em abastecimento, principalmente, nesse surto de dengue, pois é o principal tratamento contra a doença.
O soro fisiológico (Cloreto de Sódio 0,9%) é uma solução salina usada para diversos tratamentos, como limpeza dos olhos e nariz, queimaduras ou feridas e nebulizações.
“Nas várias situações que chegam em uma emergência, nós evitamos uma morte imediata através da administração na veia de um soro”, diz Kelson Veras. O médico também cita que complicações de saúde como hemorragia, diarreia, queda da pressão arterial e até infecções graves podem ser tratadas com a ajuda do soro.
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) informou que busca uma forma de garantir o soro fisiológico e normalizar a oferta do produto no tratamento dos pacientes.
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