Três homens morreram durante confronto com policiais militares no povoado Ambrósio, na zona rural do município de Geminiano, a 12 km de Picos. O confronto aconteceu na noite de quarta-feira (18) entre suspeitos de realizar assaltos e sequestros relâmpagos na BR-407 e a equipe do patrulhamento rural da Força Tática do 4º Batalhão da Polícia Militar. O 4º BPM informou que os suspeitos reagiram a uma abordagem policial.
O batalhão destacou que a ação desses suspeitos se intensificou nas últimas três semanas com “várias investidas criminosas que resultaram em roubos e ‘sequestros relâmpagos’ para subtrair pertences diversos das vítimas que trafegavam, sobretudo, em veículos pequenos ou vãs pela BR-407 no trecho entre Jaicós e Geminiano”.
Após identificar uma possível nova abordagem criminosa, os policiais se mobilizaram para identificar e prender os suspeitos em uma região de mata, mas eles foram recebidos, segundo o batalhão, a tiros.
A Polícia Militar identificou os três indivíduos mortos como: L.S.P., de 35 anos, natural de Milhã (CE); C.S.R., de 45 anos, natural de Fortaleza (CE); e C.F.N, de 39 anos, natural de Pedra Branca (CE). Os corpos foram despachados para o Instituto de Medicina Legal da cidade de Floriano.
“Os policiais foram recebidos a tiros. Eles prontamente reagiram e houve a neutralização dos três indivíduos. São três cearenses. (Até o momento), não houve tempo de levantamento junto a outras instituições para identificar a ficha criminal desses indivíduos”, disse o comandante do 4º BPM, major Estanislau Felipe.
Durante a ocorrência, os policiais apreenderam: um veículo modelo Gol, ano 2001, de cor azul e placa HWJ; um revólver calibre .38; um revólver calibre .32; quatro celulares; oito abraçadeiras; oito objetos perfurocortantes, tipo Miguelito; e um cartão da Caixa Econômica. O material foi encaminhado à Delegacia Regional de Polícia Civil de Picos.
A Polícia Militar explica que o grupo jogava artefatos perfuro-cortantes sobre a pista para tentar furar os pneus e forçar uma parada das vítimas. Ao pararem, os criminosos abordavam às vítimas, as levavam ao matagal próximo e as obrigavam a fazer transferência bancária, PIX ou compras com cartões de crédito.
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Fonte: PMPI
