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Para ser mais feliz, diminua as suas certezas

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Karina Matos
Jornalista e professora

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Muitos de nós têm sentido um vazio recorrente, uma falta de sentido na vida, angustiados com quem deveríamos ser, como os outros deveriam ser, como a vida deveria ser e nos esquecendo de viver o agora. Essa fixação no passado e no futuro geram uma sensação de vazio, de estar perdido.

Comece se perguntando quem você é e como você se tornou o que é hoje? É preciso entender que somos resultados das circunstâncias, das oportunidades, das pessoas que nos cercam; pais, irmãos, vizinhos, professores, parentes, mídia, do que você assiste, do que você ouve, quem você segue nas redes sociais, da indústria do consumo etc.

Depois é bom se perguntar; o quanto você está agarrado às suas crenças? Se você só enxerga o mundo pelas suas lentes, pela sua forma de pensar, você vira uma pessoa inflexível e isso resulta em pensamentos e comportamentos duros, você não consegue enxergar alternativas além daquelas que já conhece, perde a oportunidade de aprender com as experiências dos outros e assim, você se limita!

Por que estamos tão exaustos? Porque existe uma corrida pelo consumo; a felicidade está atrelada ao novo carro, à nova roupa, à próxima viagem, aos dentes branquinhos e nunca é o suficiente. “Eu sou vou ser feliz se…casar, tiver filhos, comprar a casa…”

São inúmeras camadas de fantasias e expectativas, o que o outro deve ser, como deve se comportar com você, o que deve falar, vestir, comer, com quais pessoas se relacionar. Uma fantasia irreal de como o mundo deve funcionar a partir da sua visão. Chega de aprisionar as almas dos outros com suas expectativas!

Vivemos em uma sociedade marcada por excessos de todo tipo: excesso de informações, excesso de pedidos, excesso de consumo. Uma corrida sem fim, porque sempre que algo é realizado se cava mais um buraco. É como se a comida precisasse de um pote inteiro de sal para ter sabor.

A falta de sentido na vida fica ainda mais evidente quando você se fecha dentro da própria cabeça, com seus pensamentos. Pensamento que não entra em ação só provoca dor, ruminação. Para encontrar sentindo na vida é preciso construir algo, agir, errar, aprender, acertar, fazer, refazer.

Então, se você quer realmente ser feliz e encontrar mais sentido na vida pare agora de enxergar as pessoas como você gostaria que elas fossem!

Chega de ser intolerante com pensamentos e comportamentos diferentes dos seus! Não assumir que o outro tem a liberdade de ser quem ele quer ser é negar ao outro o seu poder de existir. E isso provoca dores, traumas, ressentimentos, um vazio existencial.

Pare de reclamar! Vivemos hoje um modelo de sociedade onde reina a insatisfação crônica aliada à inveja. Nunca se tem o bastante e sempre de olho no que o outro tem. E o pior de tudo é que estamos aqui falando de ter e não de ser. Quando você condiciona o seu valor, o valor da sua vida ao que tem e não ao que você é significa que seu valor está fora de você.

Enfim, chegamos na briga contemporânea do Parecer x Ser. Uma geração que mede o sentido da vida pelo que consome (carro, casa, roupa, viagens, comida…) e consegue mostrar para as outras pessoas. Sim, porque só tem sentido se o outro está vendo o que você tem.

E muitos chegam a encenar que tem, encenar que gostam (do emprego, do companheiro etc.), encenar para receber a aprovação e os elogios do outro. É nesse ponto da história que a sua vida fica sem sentido porque a opinião do outro sobre você é maior do que você mesmo. O outro cria expectativas sobre você e você esquece de quem é de verdade para dar luz à imaginação de outra pessoa.

Do mesmo modo que lhe cobram certezas, você passa a cobrar das outras pessoas que te cercam e tudo parece um grande circo, com alguns no centro do picadeiro. Só um alerta: nem sempre o palhaço, que é a estrela do circo, está feliz!

Para ser mais feliz, diminua as suas certezas! Renuncie a tantos julgamentos, críticas, classificações, deixe a caixinha de possibilidades do “ser” aberta para novas experiências, novos sentimentos, novos pensamentos porque no fundo você nem é tão dono de si como diz, você é uma mistura de muitas outras histórias.

Encontramos sentido quando nos conectamos mais, quando amamos mais e quando a vida é observada com carinho agora, tire o seu pensamento do passado e do futuro e se concentre em quem você é nesse instante! E se parabenize por ter chegado até aqui!

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