
Os professores e a diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm) estão reunidos com a Comissão de Educação da Câmara Municipal de Teresina (CMT) e os representantes do Ministério Público do Piauí, do Tribunal de Contas do Piauí e da Ordem dos Advogados do Brasil, na manhã desta segunda-feira (23), para discutir o reajuste salarial dos docentes.
O encontro acontece na Câmara Municipal de Teresina, na zona Norte. Os secretários municipais não estiveram presentes. De acordo com o Sindserm, 60% dos professores continuam com as atividades suspensas.
A categoria está em greve desde o dia 7 de fevereiro de 2022 e reivindica o reajuste de 33,23% em cumprimento da Lei Federal 11.738/2008, seguindo o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS).
No dia 22 de fevereiro, os vereadores aprovaram o reajuste salarial de apenas 16%, além de propor um complemento no valor de R$ 250 de vale-alimentação.
“A Comissão da Educação e esta casa, que é do povo, está inteiramente à disposição. Essa é mais uma discussão que nós teremos sobre o reajuste salarial linear. Com certeza, toda essa discussão será levada até o Poder Executivo”, comenta a presidente da comissão, vereadora Fernanda Gomes.
A vereadora lembra que o projeto já votado atendeu ao exposto pela Prefeitura de Teresina de que no momento seria possível apenas o reajuste de 16%, de acordo com a realidade financeira do Município.
O presidente do Sindserm, Sinésio Soares, ressalta que a categoria busca o cumprimento de uma lei federal. “Nós estamos aqui para o cumprimento de uma determinação legal. Não é em defesa de uma pauta. Não existe nenhum empecilho, nem financeiro, só político que não sabemos qual é o problema, para cumprir a lei federal. Vários municípios estão cumprindo a lei, e Teresina não pode, pela primeira vez , cumprir a lei federal”.
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