Kelvyn Coutinho*
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A Polícia Civil do Piauí indiciou três pessoas pela morte da pedagoga Wana Sara Cavalcante, que morreu afogada após ser arrastada pela água da chuva em Teresina, em fevereiro deste ano. A pedagoga tentava atravessar a Avenida Homero Castelo Branco, na Zona Leste, quando foi arrastada pela enchente.

Segundo o delegado Paulo Gregório, o inquérito se estendeu mais do que o esperado devido à complexidade do caso.

“Foi concluído [o inquérito]. Ultrapassou o prazo porque foi um inquérito complexo, com necessidade de perícia, de ser ouvido todas as testemunhas, realizar todos os procedimentos previstos por lei. Por isso que demorou um pouco”, disse.

O delegado afirmou que foram indiciados dois engenheiros responsáveis pela obra da galeria da Avenida Homero Castelo Branco, assim como um fiscal da Prefeitura de Teresina.

“A responsabilidade pela segurança da obra é dos engenheiros responsáveis pela obra. A polícia faz o inquérito, encaminha para o Ministério Público, o MP vai ver se o inquérito tem toda fundamentação para ser proposta a denúncia e daí dá início ao processo penal. Foram indiciados dois engenheiros da obra e um fiscal da prefeitura”, informou.

Durante as investigações, foram ouvidas cerca de 20 pessoas ao longo da elaboração do inquérito. Paulo Gregório declarou ainda que foram analisadas imagens feitas por populares do momento que Wana Sara foi arrastada.

“Foram ouvidas entre 15 e 20 testemunhas, assim como foi solicitada a perícia nas imagens. Tem imagens, vídeos, os populares que estavam no local fizeram vídeo no momento. Então todo o trabalho da Polícia Judiciária durante a fase do inquérito policial e levantamento de informações foi foram tomadas todas essas medidas, formalizadas no inquérito policial e encaminhada ao Poder Judiciário e possivelmente vai passar pelo controle Poder Judiciário para que o Ministério Público fundamente o processo penal”, completou.

*Estagiário sob supervisão da jornalista Malu Barreto

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