19 de outubro de 2025

O robô não leu seu currículo? Saiba como dominar o algoritmo

Jornalista
Publicado em 02/08/2022 11:00

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(Foto: Freepik)

Lucy Brandão, jornalista, colunista de Mercado de Trabalho

Em um mundo dominado por tecnologia e onde as pessoas vivem mais tempo nas redes sociais do que na vida real, você com certeza já ouviu falar em algoritimos. Mas o que ele tem a ver com o mercado de trabalho?

Atualmente, a maioria das empresas que trabalha com recrutamento e seleção de pessoal utiliza robôs para filtrar o gigantesco número de currículos que chega quando um processo seletivo está aberto. Imagine ter que analisar 10 mil currículos para preencher meia dúzia de vagas. Praticamente impossível, ne?! É aí que entra a ajuda de programas especializados em fazer essa pré-seleção.

Os currículos são submetidos aos programas que buscam por palavras-chaves no intuito de encontrar os candidatos que mais se encaixam no perfil da vaga disponível. Por isso a gente diz que essa etapa da seleção é feita por robôs.

O computador procura por hard skills e soft skills – as competências do profissional – que se encaixam no que a empresa procura. Assim, nesse funil é eliminada, talvez, a maioria dos currículos disponibilizados. Para as próximas etapas só irão aqueles que realmente se aproximam do que a vaga pede.

Especialistas concordam que, apesar do algoritmo ajudar bastante nessa difícil missão de “ler currículos”, jamais vão substituir o olho no olho. Isso significa que as fases de entrevistas, testes e outras formas de recrutamento vão se manter como forma de humanizar a seleção e ser mais assertivo – até porque robôs erram (e podem errar feio). A tendência para os próximos anos é que o processo seletivo seja híbrido.

Não é descartada a possibilidade de ótimos profissionais, com competências excelentes e currículos invejáveis, serem descartados pelo algoritmo já na primeira fase de uma seleção. Isso pode acontecer por conta do currículo e fazer o documento de forma mais assertiva é uma das principais tarefas para quem está em busca de emprego.

As principais dicas para conseguir ter o algoritmo da seleção a seu favor são: disponibilizados. Para as próximas etapas só irão aqueles que realmente se aproximam do que a vaga pede.

Especialistas concordam que, apesar do algoritmo ajudar bastante nessa difícil missão de “ler currículos”, jamais vão substituir o olho no olho. Isso significa que as fases de entrevistas, testes e outras formas de recrutamento vão se manter como forma de humanizar a seleção e ser mais assertivo – até porque robôs erram (e podem errar feio). A tendência para os próximos anos é que o processo seletivo seja híbrido.

Não é descartada a possibilidade de ótimos profissionais, com competências excelentes e currículos invejáveis, serem descartados pelo algoritmo já na primeira fase de uma seleção. Isso pode acontecer por conta do currículo e fazer o documento de forma mais assertiva é uma das principais tarefas para quem está em busca de emprego.

As principais dicas para conseguir ter o algoritmo da seleção a seu favor são:

– Estude a descrição das vagas e analise cada requisito e habilidade pedidas para ela;

– Elabore um currículo que descreva as experiências e habilidades conforme o perfil da empresa, assim seu perfil será identificado pelos robôs com mais facilidade;

– Aplique estas mesmas orientações no seu Linkedin – lá também as organizações buscam por palavras-chaves;

– Prefira o bom e velho arquivo tradicional de word, já que os robôs buscam por palavras escritas e neste tipo de seleção os currículos modernos em vídeo, áudio e outros podem sair perdendo.

– Não cuide apenas do currículo, mas da sua qualificação e estudo continuado na sua área. Quanto mais conteúdo tiver, mais terá o que preencher no seu currículo.

Boa sorte!

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