O jovem de Simões diagnosticado com a “doença do tatu” segue internado em estado grave, mas estável, no Hospital Regional Justino Luz em Picos. Ele foi infectado pelo fungo Paracoccidioidomicose (PCM) junto com o amigo, de 17 anos, que não resistiu a doença e faleceu no último sábado (20).
A coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), Amélia Costa, contou que o jovem e três amigos saíram para caçar tatus e ao retornarem, alguns começaram a apresentar falta de ar e febre.
“Dessas quatro pessoas, duas são irmãs e todos eles residem em Simões. O primeiro irmão deu entrada no dia 10 de agosto e morreu no dia 20. O irmão dele foi transferido para Teresina, mas já voltou para Simões, pois o tratamento está sendo no domicílio. Outro está com comprometimento pulmonar, um dos sintomas. Hoje ele fez um exame e realmente foram vários nódulos detectados no pulmão”, contou a coordenadora.
A doença é transmitida quando o humano entra em contato com os esporos do fungo Paracoccidioidomicose (PCM) ao mexer no solo e inalar uma substância que sai do buraco contaminado. A doença não é contagiosa nem transmitida de humano para humano ou de animal para humano.
A Secretaria de Saúde de Simões emitiu nota fazendo um alerta sobre a doença. Leia abaixo na íntegra:
“A Paracoccidioidomicose (PCM) é conhecida popularmente por “Doença do Tatu”. A associação com o animal acontece porque o homem ao caçar tatus entra em contato com as tocas (buracos), onde o solo está contaminado pelo fungo.
A doença não é transmitida por animais ao homem, nem é transmitida de uma pessoa para outra. A transmissão é sempre pela inalação dos esporos que estão no solo contaminado (poeira que sai do buraco).
A pessoa infectada pode apresentar lesões na pele, tosse, febre, falta de ar, linfonodomegalia (ínguas ou landras), comprometimento pulmonar, emagrecimento. Podendo inclusive manifestar a forma grave, levando a morte.
Solicitamos a comunidade que evite exposição ao risco de contaminação”.
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