5 de julho de 2025

Sesapi confirma 3º caso da varíola dos macacos no PI

Francine Dutra

Publicado em 26/08/2022 14:06

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Foto: Reprodução/Ministério da Saúde

Um paciente de Parnaíba é o terceiro caso confirmado da Monekeypox (varíola dos macacos) no Piauí. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (26) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através do Centro de Informações Estratégicas e Vigilância em Saúde do estado do Piauí (CIEVS).

No estado, três casos já foram confirmados, em indivíduos do sexo masculino, nas cidades de Batalha, Teresina e, agora, em Parnaíba.

A coordenadora do CIEVS, Amélia Costa, comentou que paciente de Parnaíba já passou pelos 21 dias de isolamento. No momento, a CIEVS  e a vigilância do município acompanham os familiares e contatos diretos desse paciente.

“Estamos conversando com a vigilância de Parnaíba e acompanhando a situação desse homem que testou positivo, como de todos os seus contatos. A cidade de Parnaíba já notificou oito casos de varíola dos macacos, desses um foi confirmado, cinco estão em investigação e dois foram descartados”, disse a coordenadora.

Até esta sexta-feira (26), o Piauí já notificou 69 casos de Monkeypox, com três casos confirmados, 15 descartados, 50 em investigação e um provável.

Levantamento do CIEVS aponta que “20 municípios, de norte a sul do estado, já notificaram casos suspeitos da doença, sendo a capital Teresina e Parnaíba as cidades com maiores registros”.

“Com a confirmação dos novos casos é de fundamental importância a população ficar atenta aos sinais e sintomas da doença, e procurar os serviços de saúde do município caso a pessoa comece a detectar sintomas como febre, dor de cabeça, dor muscular e o surgimento de vesículas pelo corpo”, lembra Amélia Costa.

SOBRE A DOENÇA

A Sesapi informa que a “principal característica da Monkeypox (varíola dos macacos) é o surgimento de lesões como se fossem bolhas na pele. Outros sintomas que acompanham a doença são febre, linfonodos inchados, dores musculares, dor nas costas e fraqueza”.

“A higiene pessoal é extremamente importante na prevenção da Monkeypox, como utilização de máscaras e a lavagem das mãos”.

Além desse contato direto, “o vírus também pode ser adquirido a partir do contato com objetos (contaminados), por exemplo, roupas de cama; toalhas de banho; onde essas pessoas [contaminadas] deitam, sentam, encostam; nos utensílios domésticos”, destaca Amélia Costa.

Aos que sentirem qualquer sintoma, a orientação buscar orientação nos núcleos de vigilância nos hospitais, que auxiliam no recolhimento de material para análise laboratorial, além de receber informações sobre o  isolamento de 21 dias.

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