A Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí (ADUFPI) avalia solicitar, ao Ministério Público Federal (MP), a abertura de inquérito civil para apurar de atos de improbidade administrativa relacionados ao reitor pró-tempore da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), Alexandro Marinho Oliveira, com pedido de afastamento tutelar do cargo.
Tratada em Assembleia Geral, prevista para ser realizada na próxima segunda-feira (29), a ação ocorre após um estudante, que estava em sala de aula, ser detido e levado pela Polícia Militar (PM). A queixa contra o rapaz é referente a desenhos feitos por ele em um banco de concreto da instituição de ensino.
Em uma publicação, a ADUFPI informou que o pedido se baseia na infringência de princípios da Administração Pública, assim como na apuração de ilícitos penais, pois o reitor pró-tempore está sendo investigado pela Delegacia dos Crimes contra o Patrimônio de Parnaíba.
Além disso, Alexandre já responde por inúmeras representações criminais, entre elas por crimes estelionato, apropriação indébita e falsidade ideológica. “Em função do recebimento de valores decorrentes de contratos de construção de imóveis não cumpridos e fornecimento de placas solares não entregues, muitos deles, inclusive, assinados diretamente pelo próprio Sr. Alexandro Marinho, configurando condição não somente de sócio cotista, mas de suposto administrador e representante direto da empresa”.
“Em face às evidências, testemunhais e materiais, expostas nas representações criminais produzidas pela Polícia Civil do Piauí, justifica-se para ADUFPI Regional Parnaíba a representação junto ao MPF para apuração de indícios de improbidade administrativa quanto à violação dos princípios da legalidade e moralidade e ao dever de honestidade e lealdade às instituições públicas, bem como investigação quanto a possíveis atos ímprobos e ilegais, completamente incompatíveis à permanência do cargo de Reitor”, informou a associação.
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