7 de outubro de 2025

Agosto Lilás: “O enxugar gelo no combate à violência contra a mulher”

Publicado em 27/08/2022 12:00

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(Foto: Reprodução/Pixabay)

Mês de Agosto é marcado pelas campanhas de conscientização pelo fim da violência contra a mulher. Aprovado pelo Senado Federal, anualmente a União e os Estados em todo território brasileiro promovem ações de conscientização pelo fim da violência contra a mulher.

As políticas públicas de prevenção e/ou conscientização são realizadas durante todo o ano, entretanto esta data específica nos mostra o quanto estamos distantes de acabar com a violência contra a mulher. Apesar de termos muitas políticas públicas e de termos evoluído de forma significativa nos preceitos legais, nos deparamos todos os dias com casos de feminicídio.

Agosto lilás, assim intitulado, faz alusão a cor do movimento pelo voto feminino e também em homenagem à vigência da  lei 11.340/06. O qual teve sua sanção em 07 de agosto de 2006, lei que descreve as medidas que deverão ser tomadas contra o agressor, em favor das vítimas, e os procedimentos judiciais.

A violência contra a mulher aparece de forma gradativa, e muitas vezes passa desapercebida pela vítima até que se torna algo bem pior. Por isso é necessário ficar sempre atenta às formas de violência contra a mulher.

A lei Maria da Penha impõe medidas protetivas ao agressor como: afastamento do lar, fixação de limite mínimo de distância, restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, frequentação de determinados lugares, dentre outros. E medidas assistenciais para a vítima e seus dependentes tais como: acesso prioritário à remoção quando servidora pública, manutenção do vínculo trabalhista, encaminhamento à assistência judiciária, dentre outros.

Chamamos a atenção para os tipos de violência que a mulher possa vim a sofrer, e os quais merecem ser tutelados, assegurados e protegidos pelo Estado, quais sejam: violência psicológica, patrimonial, moral física, sexual e moral.

Com tantos avanços na lei e nas políticas públicas para assegurar direitos, porque ainda vemos tantos casos de violência contra a mulher? Porque ainda existe tantos feminicídios?

A pergunta até sabemos responder, entretanto, não conseguimos ainda dizimar. A cultura machista que ainda nos cerca, insiste em querer nos calar. Ainda vistas muitas vezes como objeto, as mulheres incansavelmente buscam seu espaço social e lutam por independência e direitos iguais.

Entretanto, devemos ter em mente que a educação no seio familiar determina como serão tratados os demais visto de fora, vez que, ao propagarmos o respeito dentro de casa, em qualquer ambiente, seremos respeitadas. Além de entendermos e ensinarmos que LUGAR DE MULHER, É ONDE ELA QUISER! Chega de dizermos para nossas meninas ficarem em casa, lavar as roupas e cuidar dos filhos. Vamos dizer que saiam e conquistem o mundo!


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