26 de julho de 2025

Corpo encontrado no rio Parnaíba pode ter sido jogado vivo

Francine Dutra

Publicado em 08/09/2022 11:02

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Delegado Francisco Costa, o Barêtta, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) –  Foto: Francine Dutra/ClubeNews

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Teresina ficou responsável pelas investigações da morte de Joycelene Nascimento Silva, de 30 anos, encontrada morta no Rio Parnaíba, na terça-feira (6), nas proximidades do Encontro dos Rios. O delegado Baretta, coordenador do DHPP, revelou, em entrevista para a Rede Clube, que as investigações apontam que a vítima pode ter sido espancada e torturada antes da morte.

A  vítima, que era de Timon, estava desaparecida e foi vista pela última vez no domingo (4) em um baile de reggae também no município vizinho. Seu corpo foi encontrado por populares com marcas de violência. “Pudemos constatar previamente no Instituto de Medicina Legal (IML) que ela apresentava cinco lesões na cabeça. Nós estamos aguardando o laudo cadavérico para saber se, quando ela foi jogada na água, ainda estava viva ou se foi jogada sem vida”, comenta o delegado do DHPP.

De acordo com Baretta, as investigações ainda estão na fase inicial e estão sendo adotados os procedimentos cabíveis ao caso. “Colhemos algumas informações com familiares, mas ainda vão ser incluídas essas pessoas oficialmente no inquérito policial para verificar se o local do crime foi aqui no estado do Piauí ou se foi apenas um achado de cadáver, mas no momento o que nós queremos é esclarecer toda a sua extensão para dar uma resposta à sociedade e a família”.

Ainda conforme as informações, a família teria recebido vídeos que mostravam Joycelene sendo espancada e maltratada.  “Ela saiu inicialmente na companhia de uma irmã, foram para uma casa de show, uma festa lá em Timon, depois foram para outra e nessa outra ela encontrou com algumas pessoas que, segundo informações da irmã, passaram a agredi-la. A irmã fugiu, pegou um mototáxi e foi embora, quando voltou não encontrou mais ela. Após isso, a família disse que começou a receber áudios e vídeos dizendo que ela estava em cativeiro e que estava machucada”.

Até o momento, nenhum suspeito foi identificado. O material em vídeo foi colhido pela Delegacia de Homicídios e passará por uma análise técnica de imagem para verificar o local e mais detalhes sobre os envolvidos, além da natureza do crime em si.

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