O Instituto de Medicina Legal (IML) apura se os irmãos Maria Eloá, de 4 anos, e Francisco Ayllan, de 6 anos, morreram por asfixia, após um dos cômodos da casa pegar fogo na noite de segunda-feira (17), na cidade de Parnaíba.  A Polícia Civil do Piauí está em diligências para identificar as causas do incêndio.

O Portal ClubeNews apurou que as crianças não têm graves lesões por queimaduras, reforçando a hipótese de lesões por inalação de fumaça tóxica. Os corpos dos dois irmão continuam no IML e passam por exames para confirmar a causa da morte.

A suspeita inicial é de que ocorreu um curto-circuito em um dos cômodos da residência. As crianças estavam sozinhas em casa no momento do incêndio e foram resgatadas por vizinhos.

SOBREVIVENTE

Outra irmã, identificada como Francisca Aylla, de 7 anos, está internada em estado gravíssimo no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA). Aylla está com uso de ventilação mecânica, sem sedação, mas no momento sem reflexo neurológico. Ela chegou a sofrer uma parada cardíaca, mas foi reanimada.   A equipe aguarda estabilização do quadro de saúde para transferi-la para hospital em Teresina.

ABANDONO DE INCAPAZ

A Polícia Civil do Piauí avalia a possibilidade de prisões dos responsáveis pela criança já que, até o momento, a informação seria de que as crianças estavam sozinhas na residência quando o curto-circuito aconteceu na casa, localizada no bairro Frei Higino, em Parnaíba.

As linhas de investigações, até agora, seria de abandono de incapaz. Um inquérito policial foi aberto.

Ainda não se sabe o que provocou a explosão na residência, que teria iniciado após curto-circuito em um dos cômodos. A principal suspeita é de que um ventilador teria explodido no quarto em que as crianças dormiam.

RESGATE

O Corpo de Bombeiros informou que a equipe foi acionada por volta das 22h. Segundo vizinhos, os irmãos estavam sozinhos em casa, mas ainda não há confirmação oficial desse relato por parte das equipes de Segurança.

As crianças estavam no quarto em que dormiam no momento do acidente. Foram os próprios vizinhos que resgataram as vítimas.

Os vizinhos perceberam a fumaça e relataram que precisaram quebrar portas e janelas do quarto para retirar as vítimas.

As testemunhas também relataram dificuldades para acionar a equipe do Corpo de Bombeiros e se uniram para tentar conter o incêndio.

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