
Começa, nesta terça-feira (1º), e vai até o próximo dia 30 de novembro, a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Febre Aftosa 2022. Atualmente, o Piauí é estado livre da febre aftosa com vacinação.
O estado do Piauí tem a meta de vacinar pelo menos 650 mil bovinos e bubalinos com até 24 meses, conforme o calendário nacional de vacinação, segundo a Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Adapi).
A Adapi ressalta que a certificação da vacina vai até o dia 15 de dezembro de 2022.
No Piauí, o lançamento oficial da campanha será na cidade de Parnaíba, na Fazenda Balde Cheio, na BR-343, na próxima sexta-feira (4).
Além do estado piauiense, outros nove estados vão vacinar os animais com até dois anos; são eles: – Alagoas, Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Roraima e Rio Grande do Norte.
A Adapi orienta aos criadores para a compra das vacinas em locais credenciados para a revenda dos imunizantes. No Piauí, há mais de 300 revendedores credenciados. Assim, o criador tem a segurança de aplicar uma vacina de qualidade nos animais.
Em maio, na primeira etapa, mais de 1 milhão de animais – em diversas faixas etárias – foram vacinados. Nessa primeira vacinação, o estado vacinou cerca de 93% dos animais do estado.
Durante o lançamento, a Adapi vai reforçar a vacinação contra brucelose, que é aplicada durante todo o ano. A brucelose é uma zoonose responsável por perdas econômicas nas criações de animais e na produção de leite ao comprometer o sistema reprodutor do animal.
A DOENÇA
O que é Febre Aftosa?
É uma doença altamente contagiosa causada por vírus e que ataca os animais de casco fendido (partido), principalmente os bovinos, caprinos, ovinos, suínos e búfalos.
A doença pode ser transmitida pelo contato com animais doentes, pelas fezes e urina, através de alimentos contaminados, pelas pessoas que lidam com os animais e pelos animais domésticos.
Quais são os sintomas?
Os animais com a doença apresentam febre alta, aftas (feridas) na língua e boca, babam muito e apresentam lesões nos cascos e tetos. Os animais não se alimentam e emagrecem progressivamente, reduzindo a produção de carne e leite.
Fonte: Adapi
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