28 de julho de 2025

Piauí já registrou 21 latrocínios de janeiro a outubro de 2022

Kelvyn Coutinho

Publicado em 04/11/2022 19:17

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Piauí já registrou 21 latrocínios de janeiro a outubro de 2022. (Foto: Francine Dutra/ClubeNews)

Kelvyn Coutinho*
kelvyn@tvclube.com.br

Um levantamento da Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI) mostrou que foram registrados 21 latrocínios no estado, de janeiro a outubro de 2022. Esse número representa uma redução de 22% em relação ao mesmo período do ano passado, no entanto, as taxas ainda são altas e têm assustado a população.

Segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), as investigações desse tipo de crime são complexas, devido à vítima, na maioria dos casos, não ter conexão com o suspeito.

“Na investigação do homicídio, alguma vez na vida, a vítima teve contato com o autor. No latrocínio, muitas vezes sequer a vítima conhecia o autor. Esses indivíduos que fazem o furto, o roubo, muitas vezes acabam matando um inocente, porque quando partem para fazer essas paradas, muitos estão sob efeito de drogas, então eles não têm nada a perder. Às vezes a pessoa nem reage, mas por uma questão de movimento qualquer ou nervosismo da vítima, eles acabam deferindo um tiro ou aplicando uma facada na pessoa”, disse o coordenador do DHPP, delegado Francisco Costa, o Barêtta.

O especialista em Segurança Pública, Marcondes Brito, afirma que a baixa resolutividade dos crimes acaba passando uma sensação de insegurança para a população.

“Hoje a gente tem um problema: a nossa polícia tem uma taxa de resolutividade de crime muito baixa. Então, as pessoas quando percebem que o estado não consegue dar conta dessa demanda, elas próprias tentam resolver isso e acabam resolvendo da pior forma possível”, comentou Marcondes.

Diante de tantos casos, a população opta por se resguardar dentro de casa, utilizando um aparato como método de segurança, como grades nas portas e janelas e câmeras de vigilância.

“É corriqueiro, aqui e ali acontece. Todos nós aqui vivemos com medo, a gente sai de casa para trabalhar porque precisa, mas o medo é frequente em todos aqui”, completou o comerciante Jean Marques, morador do residencial Paulo de Tarso, localizado na zona Norte de Teresina.

*Estagiário sob supervisão da jornalista Malu Barreto.

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