
Luana Fontelene e Emanuel Pereira*
emanuelpereira@tvclube.com.br
A tarifa para usuários do transporte coletivo de Timon (MA) teve redução de 40%. Os passageiros que possuem o cartão eletrônico da empresa Timon City vão pagar R$ 3, mas o valor permanece R$ 5 para quem pagar a passagem em dinheiro.
Segundo a Prefeitura da cidade, o valor foi reduzido após uma análise minuciosa dos custos operacionais, feita pelo Consórcio Intermunicipal de Mobilidade Urbana (CIMU), gerenciador do serviço de transporte coletivo na cidade.
Estudantes e trabalhadores que não se encaixam no critério de gratuidade devem usufruir do benefício.
Quem não possui o cartão eletrônico deve solicitar a emissão gratuita na central de atendimento, localizada no Cocais Shopping. A recarga é feita pelo aplicativo SI.GO.
“Pelas características da nossa linha e por fazer parte da fronteira entre dois estados. Então, é um transporte semiurbano que é regido pela legislação federal,que não prevê a meia passagem para o estudante. Por isso, fomos buscar essa negociação com a empresa e conseguimos que quem fizer a adesão da bilhetagem eletrônica terá esse desconto de 40%”, conta o diretor do CIMU, João Batista Pontes.
CARTÃO ELETRÔNICO
Vale ressaltar que para garantir o direito a passagem no valor promocional é necessário adquirir o cartão eletrônico da empresa Timon City, disponível em horário comercial na central de atendimento localizada no shopping da cidade de Timon, em frente à Ceasa. A emissão do cartão é gratuita.
No caso de pagamento da passagem em dinheiro (espécie), o valor praticado continua sendo de R$ 5,00.
Ao solicitar, o interessado recebe na hora o Timon City Card. O cartão cadastrado no sistema de bilhetagem eletrônica do município é recarregado por um aplicativo próprio que pode ser baixado no neste link.
Falta de linhas
Um grande problema enfrentado pela população timonense é a falta de cobertura em alguns bairros e a alta demanda de passageiros para a pouca quantidade ônibus.
A prefeitura afirma que abriu o processo de chamamento público, porém nenhuma empresa demonstrou interesse em assumir.
“Estamos em processo de um novo estudo de demanda para que possamos ter mais dados atualizados para que possamos subsidiar os empresários com mais informações para que eles possam ter interesse pelo sistema. Nessas tratativas estamos tentando sensibilizar o empresário para que ele faça um maior investimento para ampliar a oferta”, conta o João Batista Pontes.
*Estagiário sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso
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