Para aproveitar os quatro dias da maior festa popular do Brasil, os foliões precisam estar muito bem hidratados e, sobretudo, alimentados.

Como nem sempre é possível levar a comida de casa, muitos recorrem à alimentação nas barraquinhas improvisadas pelas ruas ou ambulantes, o que pode provocar um risco à saúde se o armazenamento da comida, por exemplo, não seguir as regras da vigilância sanitária.

E agora, o que fazer? É preciso cuidado ao escolher o local e observar os alimentos antes de comê-los. Afinal, se por um lado tem “comida duvidosa” por outro tem muita gente com o talento na cozinha fazendo renda extra nesse período.

O Portal ClubeNews conversou com o nutricionista Willian dos Anjos para conhecer os riscos e as precauções para evitar uma possível infecção intestinal.

RISCOS

Um dos maiores risco é não saber como os alimentos foram manuseados durante a produção.  Muitas pessoas não preparam a comida em ambientes adequados nem se preocupam com a higiene. Com isso, o risco de contaminação aumenta.

“Comer na rua durante o Carnaval pode representar um risco à saúde, devido às condições de higiene e conservação dos alimentos. As práticas de manipulação da comida em barracas de rua podem não ser adequadas”, disse o nutricionista.

Caso os alimentos estejam contaminados, o folião pode contrair uma intoxicação alimentar. “Alimentos mal preparados, ou mantidos por períodos prolongados em condições inadequadas de temperatura podem desenvolver bactérias e outros agentes causadores de doenças”, alertou.

Quem também pode sofrer as consequências de se alimentar na rua são as pessoas alérgicas a determinados alimentos, especialmente quando a comida não é preparada no momento do pedido.

“Pessoas alérgicas a determinados alimentos devem ter cuidado, pois, muitas vezes, não há como determinar a composição da comida vendida na rua”, declarou.

PRECAUÇÕES

Quando não houver outra alternativa senão comer na rua, o ideal é buscar um ambiente limpo, no qual é possível observar o manuseio dos alimentos.

“O folião tem que escolher locais com boa higiene, evitar alimentos mal preparados e armazenados, assim como optar por bebidas como a água potável”, finalizou.

*Estagiário sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso

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