27 de julho de 2025

Acusado de matar a própria sogra é condenado a 18 anos de prisão em Teresina

Isadora Cavalcante

Publicado em 15/03/2023 11:36

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Professora Leonor Moreira da Silva foi assassinada pelo próprio genro na época do crime no dia 7 de agosto de 2005 – Foto: Isadora Cavalcante/ ClubeNews

Isadora Cavalcante*
isadora.cavalcante@tvclube.com.br

O réu Nilvan Masciel Neiva foi condenado, na terça-feira (14), a 18 anos e oito meses de prisão em regime fechado pelo crime de homicídio doloso de sua sogra, a professora Leonor Moreira da Silva. O julgamento no Tribunal Popular do Júri aconteceu  17 anos depois do crime em Teresina.

Na época, o condenado ficou preso por seis meses e sua defesa veio adiando o julgamento final. Conforme o Tribunal de Juri, a pena de Nilvan Masciel inicialmente foi de 16 anos de reclusão pelo homicídio. No entanto, a qualificadora aumentou em mais um sexto da pena, chegando a 18 anos. Ele deve iniciar o cumprimento em regime fechado na Penitenciária Irmão Guido.

 

Professora Leonor Moreira da Silva foi assassinada pelo próprio genro na época do crime no dia 7 de agosto de 2005 – Foto: Isadora Cavalcante/ ClubeNews

O Crime

O acusado era genro da vítima na época do crime, que aconteceu no Centro de Teresina (PI). Ele tentava matar a então companheira, filha da vítima, mas atirou na sogra que interviu na discussão. No dia do crime, dia 7 de agosto de 2005, a família comemorava o aniversário antecipado da vítima. Após uma discussão, Nilvan Maciel Neiva atirou na cabeça da professora.

A confusão começou porque o acusado queria vender uma arma clandestina aos convidados da festa. “Ele andava armado com uma arma clandestina porque não tinha porte. Ele ofereceu essa arma para vendar a uns convidados que estavam lá (na festa); ninguém quis”.

“No decorrer da festa, ele ficou mais alterado, jogou o copo em mim, e as discussões continuaram. Minha mãe irritada, eu irritada. Quando foi no final, quando todo mundo foi embora, ele pegou a arma para me matar, não era para minha mãe, quando eu corri pro banheiro”.

Depois dos tiros, Nilvan passou dias foragido, em Picos. Ele chegou a ser capturado e ficou três meses preso. Desde então ele aguarda o julgamento em liberdade. Ele foi denunciado por homicídio doloso com duas qualificadoras: motivo fútil e usando método que impossibilitou a defesa da vítima.

Estagiário sob supervisão da jornalista Carlienne Carpasso

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