Emanuel Pereira*
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Uma carga de 1,4 tonelada de camarão salgado – armazenada em 40 caixas de papelão – foi apreendida nesta terça-feira (28), no município de Campo Maior (PI). O material estava no bagageiro de um ônibus que saiu de Parnaíba, litoral do estado, em direção a Brasília.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) relatou que o forte cheiro chamou a atenção da equipe durante uma fiscalização. Os camarões pré-cozidos estavam acondicionados em condições inapropriadas envolvidos por sacos plásticos. O produto já apresentava sinais de estrago e não foram encontrados selos de inspeção.
A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (ADAPI) foi acionada e uma equipe da Secretaria de Fazenda (Sefaz) fez a escolta do veículo até o Posto do bairro Tabuleta, na zona Sul de Teresina, para realizar a descarga dos camarões. A multa pelo armazenamento inadequado do produto pode chegar a R$ 3.456.
FISCALIZAÇÃO ADAPI
A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi) realizou uma fiscalização móvel em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar (PM) e Secretaria da Fazenda (Sefaz) em sete municípios do estado na segunda-feira (27). Durante a ação, foram lavrados nove autos de infração e sete rechaços.
A Adapi informou que “a ação resultou na inspeção de 106 veículos que realizavam o transporte de cargas vivas, produtos e subprodutos de origem animal e vegetal nas cidades de Piripiri, São Raimundo Nonato, Picos, Parnaíba, Teresina, Luzilândia e Nazária”.
“Temos metas mensais a serem executadas. A Adapi está retomando com as ações de forma volante com a PRF e a PM para coibir o trânsito irregular de animais, de produtos e subprodutos de origem animal e vegetal e, com isso, salvaguardar a sanidade dos rebanhos e de saúde pública”, diz a médica veterinária, Daniela Rabelo.
Na ação desta semana, Daniela Rabelo destacou que a atenção se voltou para o “trânsito de pescados” devido ao atual período anteceder a Semana Santa, quando acontece o crescente no consumo de peixes.
Foram fiscalizados:
– Mais de 100 toneladas de carne;
– Mais de 100 toneladas de soja/ração;
– 40 toneladas de pescados;
– 30 toneladas de hortifrutis;
– 5 mil litros de produtos lácteos,
– 30 caixas frutas e 60 caixas de ovos, além de cargas vivas de caprino, ovino, suíno, bovino, equino e aves.
Rabelo ressalta que os transportadores de precisam portar a Guia de Trânsito Animal (GTA), que é um documento obrigatório para o trânsito tanto intraestadual como interestadual.
“Ela é emitida nos escritórios da Adapi. Para o trânsito de produtos e subprodutos é necessário ter a certificação sanitária de origem para não serem apreendidos e destruídos”, acrescentou a médica veterinária.
*Estagiário sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso
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