Relembre a história dos personagens destaques na série "Nas cores do arco-íris"

Oito matérias especiais foram produzidas para enaltecer a luta da comunidade LGBTQIAP+

Foto: arquivo ClubeNews

Emanuel Pereira*
emanuelpereira@tvclube.com.br

O Portal ClubeNews contou histórias inspiradoras de membros da comunidade LGBTQIAP+ com o propósito de reforçar o compromisso com a tolerância e repudiar todas as formas de preconceito.

A seguir, relembre as oito matérias e se inspire na história de cada personagem da série “Nas cores do arco-íris”.

BRUNO RAMON

O jovem Bruno Ramon deixou o curso de Educação Física para se aventurar no mundo artístico. Aos 24 anos, o rapaz é pintor, desenhista, fotógrafo e produz objetos decorativos no município de Campo Maior (PI), a 84 km de Teresina (PI).

Mais que uma fonte de renda, seu trabalho é uma maneira de promover inclusão e visibilidade à comunidade LGBTQIAP+.

“A mensagem que transmito nos meus trabalhos é a de levar a vida com mais leveza, simplicidade e com respeito ao próximo. Espero que um dia todos possam enxergar que a vida é mais linda quando a gente espalha alegria e amor”, declarou.

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O artista Bruno Ramon produz objetos com temática LGBTQIAP+ (Foto: Arquivo pessoal)

HITALO E GLEYSON

Hitalo e Gleyson foram unidos pelo universo geek em 2020. A paixão por animes, filmes, seriados e jogos criou um elo tão forte entre eles que nem mesmo a pandemia da Covid-19 conseguiu rompê-lo. Pelo contrário, o laço se fortaleceu e virou uma linda história de amor e negócios.

Uma troca de presentes no primeiro aniversário de namoro transformou a vida do casal. Ao celebrarem o amor, Gleyson e Hitalo tiveram a ideia de produzir artesanatos criativos, voltados à comunidade geek em Teresina.

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Gleyson e Hitalo são empreendedores (Foto: Reprodução/Instagram @cata_sonhos)

CLÁUDIO HENRIQUE

Com linha e agulha, o jovem Cláudio Henrique – conhecido como Ricky – produz camisas masculinas e tece a esperança de uma vida mais tranquila à sua família. Inspirado na mãe costureira, o rapaz de 24 anos sonha com um futuro próspero ao exercer a arte da costura.

Residente no município de Campo Maior (PI), Ricky também começou seu negócio para cuidar da saúde mental. O empreendedor relata que sofre de ansiedade, assim como a maioria da comunidade LGBTQIAP+. Compreender a sexualidade foi um desafio para ele, especialmente porque a intolerância ainda permeia na sociedade.

“Vivenciei situações de preconceito logo na infância. Na época não sabia o motivo, mas agora eu compreendo que era homofobia”, disse.

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Cláudio Henrique ao lado da mãe (Foto: arquivo pessoal)

SIMONE E GABRIELA

A empresária Simone Silva conheceu Gabriela Silva, de 24 anos, na aula de jiu-jítsu, em Teresina (PI). O encontro no tatame se transformou em amizade, depois em namoro e, agora, elas também dividem a gestão de uma empresa no segmento de produtos personalizados.

No tatame, elas lutam jiu-jítsu e, fora dele, lutam para alcançar a prosperidade e dar voz à comunidade LGBTQIAP+ em Teresina.

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Gabriela e Simone estão juntas desde 2021 (Foto: reprodução/Instagram @kactuspresentespersonalizados)

ENOCK MELO

Uma mudança de cidade que também transformou a história de vida do jovem Enock Melo. Ele deixou o município de Brasileira, a 363 km de Teresina (PI), para morar na capital piauiense, no ano de 2022. Ao trocar de endereço, ele se encontrou no artesanato esotérico e passou a promover a ligação das pessoas com as energias da natureza.

Antes de ajudar outras pessoas, Enock passou pelo processo de autoconhecimento para melhor compreender a sua própria identidade e sexualidade.

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O jovem também presta serviço de cartomancia (Foto: Reprodução/Instagram @bruxodaterra)

JOSEAN SOUSA

A sexta matéria especial da série propôs uma reflexão às pessoas brancas, ricas e heterossexuais: como seria nascer negro, pobre e LGBT em uma nação racista, homofóbica e economicamente injusta?

Em 1983, Josean Sousa nasceu com estas características na periferia de Teresina. Logo na infância, ele já se percebia diferente. Tão diferente que foi considerado louco apenas por acreditar em um futuro melhor para ele e sua família.

“Você é pobre, preto e gay. Não vai ter chances”, disseram ao garoto. Porém, ele era teimoso e se recusou a aceitar esta condição de dor e sofrimento.

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Josean Sousa é empreendedor, cabeleireiro, maquiador e professor (Foto: reprodução/Instagram @jhosy30make)

AMANDA PITTA

Imagine que o seu filho tenha um comportamento um pouco incomum nos primeiros anos de vida, como brincar de bonecas ou gostar de roupas de meninas. E, em uma conversa inesperada, ele diz que, na verdade, é uma menina, mas “uma fadinha o transformou em um menino”. Qual seria a sua reação? A da ativista e produtora de moda, Amanda Pitta, foi de acolhimento e respeito. Hoje, a filha, que é trans, tem 12 anos.

Amanda reside em Teresina (PI) com as três filhas, incluindo a adolescente. No início, ela imaginou que a convivência da caçula com as irmãs explicaria as atitudes consideradas atípicas para um menino. Mas, depois, a mãe percebeu ser algo natural.

“Eu era uma mãe comum, de duas meninas e um garoto, até ele me falar que seu nome era Raquel. Eu tomei um susto, mas não me importei, pois as brincadeiras na minha casa sempre foram liberais. Nunca existiram brinquedos somente masculinos ou femininos”, disse.

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Amanda Pitta é mãe de uma adolescente trans (Foto: reprodução/TV Clube)

MIGUEL CARDOSO

Ao receber a carteira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em 2018, o jurista transexual Miguel Cardoso, de 30 anos, realizou um juramento solene, pelo qual se comprometeu a exercer a advocacia com dignidade, em consonância com a Constituição Federal, os direitos humanos e a rápida administração da Justiça.

Nos últimos cinco anos, o profissional se dedica a cumprir estas prerrogativas, especialmente no que se refere à luta pelos direitos da população LGBTQIAP+.

Além de advogado, Miguel também é estudante do terceiro período de Filosofia da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Como filosofia de vida, ele utiliza a frase “o respeito é a balança da Justiça”, para reforçar o seu propósito de combater a intolerância contra esta comunidade.

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Miguel Cardoso é transexual e luta pelos direitos da comunidade LGBTQIAP+ (Foto: arquivo pessoal)

*Estagiário sob supervisão da jornalista Carlienne Carpaso

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